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DA VINCE, mitos judaico-cristãos

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    quinta-feira, maio 18, 2006

    O sucesso do livro O Código Da Vinci – que deve se repetir agora com o filme – aproveita a genialidade do pintor da Mona Lisa. Artista, inventor e cientista, o italiano Leonardo Da Vinci, o mestre do Renascimento, desenvolveu qualidades que se revelam sincronizadas aos anseios do homem do século 21. Um livro recém-lançado mostra como seguir os passos desse gênio para o aprimoramento espiritual.
    TEXTO: WILSON F. D. WEIGL
    ILUSTRAÇÃO: EDUARDO KERGES
    A dama só é conhecida pelo retrato na tela e sobre sua verdadeira identidade sobram especulações. O quadro está longe de ser monumental, como um mural ou algo do gênero: mede modestos 77 por 53 cm. Tamanho não é mesmo documento, pois a Mona Lisa, ou Gioconda, é a obra de arte mais famosa de todos os tempos. E também a maior atração do Museu do Louvre, em Paris, onde multidões fazem fila para vê-la protegida por um vidro com 2 polegadas de espessura. Para entender o porquê, basta notar na tela a humanidade que emana desse rosto. Sem falar no sorriso misterioso, que ninguém é capaz de classificar. Enigmático? Desafiador? Inocente? Sensual? Vivo, enfim.
    O quadro que revolucionou a técnica de pintar retratos – pela primeira vez, um artista praticamente expôs a alma do modelo – é uma das obras-primas do italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519). “Ele foi um dos três grandes mestres do Renascimento, ao lado de Michelângelo e Rafael”, diz o professor de história da arte Gilson Pedro, do Scriptorium, de São Paulo. “Sua influência histórica foi maior do que a dos outros dois, entretanto, pois além de gênio artístico era também cientista.”
    Pintor e escultor, sim, e também inventor, astrônomo, engenheiro e matemático, Da Vinci conciliou ciências humanas e exatas. Deixou cadernos com estudos e croquis, nos quais reproduz vôos de pássaros e detalha projetos para máquinas voadoras, pontes e submarinos. Apesar de sua importância como artista, não produziu muitas telas. “Leonardo demorava anos para terminar as pinturas e, por isso, exasperava os que o contratavam”, lembra o professor Gilson Pedro. Para pintar a Mona Lisa, iniciada em 1503, ele levou três anos.
    CORPO, MENTE E ESPÍRITO
    Incansável pesquisador da natureza e da alma humana, Leonardo também foi pioneiro ao perceber a integração de mente, corpo e espírito. Para o consultor americano Michael J. Gelb, certas características da obra de Leonardo – como o equilíbrio entre arte e ciência e o cultivo da percepção e das sensações - suscitam questoes universais e oferecem respostas para buscas atuais - por exemplo, o sentido da vida e o caminho espiritual. E o que ele explica no livro Da Vinci Decodificado - Descobrindo os Segredos Espirituais dos Sete Princípios de Leonardo (ed. Bertrand Brasil), sucessor de Aprenda a Pensar com Leonardo Da Vinci, de 1998.
    Gelb identifica na vida e na obra do mestre lições para compreender o potencial humano. Estabelecendo relações de sete princípios davincianos com conhecimentos e filosofias - como budismo, taoismo, filosofia grega, cabala e rituais sagrados dos dervixes da Turquia, só para citar alguns -, ele transforma cada princípio em chaves para alcançarmos uma vida plena. Veja o que cada um dos sete preceitos de Leonardo tem a oferecer para o século 21.
    O código está na tela
    Leonardo da Vinci foi perseguido, processado e alvo de maledicência pelos mais diversos motivos (como as pesquisas com cadáveres e a relação com os jovens aprendizes). E também acusado de heresia por supostamente incluir símbolos pagãos e alegorias ocultas nas telas com motivos bíblicos, como Última Ceia e Virgem dos Rochedos. Os mistérios envolvendo suas criações desempenham um papel fundamental na trama de O Código Da Vinci (ed. Sextante), do americano Dan Brown, que em maio chega as telas no aguardado filme, com Tom Hanks, Audrey Tatou, Jean Reno e Alfred Molina. O enredo fala de uma conspiração para revelar um segredo protegido por uma sociedade secreta durante milênios: o casamento de Maria Madalena e Jesus Cristo. O grãomestre dessa sociedade guardiã, na Renascença, teria sido Leonardo. Por isso, ele teria recheado suas pinturas com simbologias enigmáticas e alusivas ao amor entre Madalena e Jesus, conforme esta em O Código Da Vinci
    AS SETE CHAVES DE DA VINCI
    1 BUSQUE A VERDADE (CURIOSITÀ) Na busca de compreender a origem da vida e os mistérios da criação, Leonardo estudou incansavelmente o corpo humano. Exemplar da curiosidade do artista, seu desenho do embrião humano foi a primeira representação do tema. Ele mostra como todos nascemos com o desejo de saber e buscar a verdade. No livro, Gelb afirma: cada criança nasce com um potencial de genialidade, que, na maior parte dos casos, é perdido gradativamente ao longo dos anos. No livro, o consultor salienta que um dos passos para resgatar essa semente original é se tornar de novo uma criança, procurando observar o mundo e os outros com o olhar infantil da inocência, do não-julgamento e do interesse a respeito da vida.

    2 ASSUMA A RESPONSABILIDADE (DIMOSTRAZIONE) Leonardo ajudou a construir uma visão de mundo original, baseada na observação e na experiência. Numa época em que prevaleciam o obscurantismo e os dogmas impostos pela Igreja, o artista sofreu inúmeras acusações. Porém nunca perdeu a coragem de persistir em suas pesquisas, considerando-se responsável por seus próprios julgamentos e procurando libertar- se de idéias e opiniões préconcebidas. “A maior ilusão que acomete o homem vem de suas próprias opiniões”, escreveu em seus cadernos. Ao cultivar o princípio da demonstração, ele mostrava que somos responsáveis por nossos atos, pensamentos e intenções. Ou seja, quando nos tornamos artífices dos resultados de nossa vida, fazemos escolhas mais sábias.

    3 AGUÇE A PERCEPÇÃO (SENSAZIONE) Podemos desenvolver a percepção refinando os sentidos, como fez Leonardo. Assim ele viu coisas que ninguém mais era capaz de ver, como os detalhes dos movimentos de um pássaro e as nuances da luz do pôr-do-sol, que reproduziu em seus quadros. Para isso, alimentou sua sensibilidade perceptiva: trabalhava ao som de boa música, apreciava a textura dos tecidos finos, criou sua própria colônia (feita de lavanda e água de rosas) e se cercava de elegância e beleza. Fazia tudo isso não só para gozar tais prazeres, mas porque acreditava que “os sentidos são os sacerdotes da alma”, conforme escreveu. Para elevar a sensazione ao nível espiritual, é preciso despertar nosso olhar interior, ficar atento ao momento presente e sentir a alma de cada criatura viva, enxergando em cada uma delas a obra do Criador, como fez Da Vinci.

    4 ENFRENTE A SOMBRA (SFUMATO) Essa palavra, derivada do latim fumus, descreve a qualidade brumosa e misteriosa das pinturas de Leonardo – e o melhor exemplo é a Mona Lisa. O efeito era complementado por outra técnica criada por ele: o chiaroscuro, o dramático contraponto de luz e sombra. Em muitas de suas obras, as figuras emergem da escuridão para a luz, da mesma forma que o artista representava o lado negro da natureza humana – inclusive o seu próprio. No século 20, o psicólogo suíço Carl Jung referiu-se a esse lado escuro como a sombra, enfatizando que, ao reprimi- la ou negá-la, só aumentamos seu poder. Como ela é inconsciente, para canalizar sua energia em direções positivas, diz Gelb, precisamos reconhecer o que projetamos sobre outras pessoas e começar a reconhecer as manifestações de juízos exageradamente negativos sobre os outros, os sentimentos de inveja ou superioridade e as ações movidas pelo impulso cego.

    5 CULTIVE O EQUILÍBRIO (ARTE/SCIENZA) O que faz de Mona Lisa uma pintura tão fascinante? Um dos fatores é, certamente, o feito de Leonardo conciliar arte e ciência, a habilidade técnica e o conhecimento da anatomia com a fantasia de criador. Dono de uma arguta mente científica, interessado em física, química e matemática, ele aconselhava seus estudantes a contemplar formas abstratas, como nuvens e fumaça, como um estímulo à imaginação. O ar ambíguo de Mona Lisa a tornou um símbolo universal da representação do equilíbrio entre masculino e feminino, luz e sombra, energia yin (ativa e assertiva) e yang (passiva e receptiva). Segundo Michael Gelb, é um modelo de comportamento que significa saber discernir os momentos em que devemos ser pacientes e receptivos ou impetuosos e empreendedores.

    6 ALIMENTE A INTEGRAÇÃO (CORPORALITÀ) A famosa ilustração de Leonardo chamada Homem Vitruviano (um corpo nu de braços e pernas abertos, circunscrito em um quadrado e um círculo) se tornou um símbolo universal da integração de mente, corpo e espírito. Apesar da busca pela beleza, em seus estudos de anatomia o artista procurou entender os segredos do corpo e, assim, alcançou uma nova compreensão da saúde e da cura. Entendimento que é quase uma profecia da abordagem holística (de holos, “todo” em grego) da medicina atual. “Os antigos chamavam o homem de microcosmo”, escreveu da Vinci, “e com certeza o termo foi bem escolhido.” Tanto que ele aconselhava: “Aquele que deseja manter-se em boa saúde deve evitar estados de espírito soturnos e manter a mente alegre”. Leonardo cultivava esse viés holístico em seus estudos, sempre procurando estabelecer conexões e compreender a relação entre as partes no todo. Por isso, em seu livro, Gelb nos convida a entender o corpo não só como um templo do espírito mas como um sistema de energia, cujo fluxo deve estar em harmonia com o do mundo ao redor.

    7 PRATIQUE O AMOR (CONNESSIONE) Em inúmeras pinturas de Leonardo, especialmente as Madonas, transparece a intenção de retratar a face do amor divino. Para ele, o amor era a força por meio da qual se conectava a todo o resto. Tanto que escreveu: “O amor por si só me recorda de que é somente o amor que me faz consciente”. Em seus quadros, ao retratar com precisão a natureza, ele revelava seu amor pelas criações de Deus. Embora tenha se baseado em observações e análise científicas, e não em filosofia religiosa, a intuição de Leonardo sobre o padrão que liga tudo também se reflete na sabedoria espiritual universal. Por isso, sua lição é aprimorar conscientemente nossa conexão com algo maior que nós, todos os dias, por meio da prática do amor e de virtudes como gentileza, perdão, compaixão e caridade. Assim, disse Leonardo, “a virtude é nosso verdadeiro bem e a verdadeira recompensa daquele que a possui. Ela encontra abrigo em um coração nobre, assim como os pássaros nos galhos floridos das árvores”.
    Maio de 2006
    http://bonsfluidos.abril.uol.com.br/
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:58 AM   0 comments
    Jesus: mitológico ou histórico? Sobretudo, literário
    sexta-feira, maio 12, 2006


    Apesar de não ter deixado nenhum documento escrito de próprio punho – assim como Sócrates – Jesus Cristo não tem sua existência questionada – diferente do que acontece com o filósofo grego. Trata-se de uma das figuras históricas sobre as quais mais documentos se tem na literatura – seja ela “oficial” ou de ficção. Pelo critério da múltipla confirmação, a partir do relato de sua vida feito por diferentes autores que nunca se viram, ele de fato existiu. Por um lado, é tido como um revolucionário histórico assassinado por se auto-proclamar o Rei dos Judeus dentro dos domínios de um ainda poderoso Império Romano. Por outro, é um semi-deus mitológico cujas glórias foram cantadas por legiões de admiradores, tal como o Ulisses das epopéias gregas. Seja de ficção ou não, literatura sobre ele é o que não falta.
    De acordo com a historiadora Eliane Moura Silva, da Unicamp, os fatos da vida de Cristo são relatados de passagem em alguns textos antigos, como a Vida dos Judeus, de Flávio Josefo, que viveu entre os anos 37 d.C. e 103 d.C., porém de forma pontual e não muito extensiva. Segundo ela, há estudos que revelam ser verdadeiras muitas das referências históricas contidas nos Evangelhos do Novo Testamento, que tratam da vida de Cristo, mas que também foram escritos posteriormente. “Trata-se de período conhecido da história do Império Romano, embora a Judéia [onde Jesus viveu] não fosse a principal preocupação nem a província romana mais importante na época”, afirma.
    Uma dessas referências históricas é o reinado de Herodes Antibas, durante o qual Jesus nasceu. Como esse reinado acabou quatro anos antes do marco zero do calendário cristão os pesquisadores são praticamente unânimes em afirmar que o nascimento de Jesus se deu, na verdade, entre os anos 6 a.C. e 7 a.C.. Outra unanimidade é que nenhum pesquisador, atualmente, atribui ao Santo Sudário valor histórico para provar a existência de Jesus. Uma pesquisa iniciada pelo brasileiro Carlos Chagas Filho, que foi Decano da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, datou o tecido tido como Santo Sudário como sendo do século VII, não podendo ter sido usado para cobrir o rosto de Cristo em sua crucificação.
    Luis Carlos Susin, da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul (RS), também menciona os textos literários como os principais documentos históricos de que os pesquisadores dispõem para o estudo do período em que Cristo viveu. Segundo ele, através do encadeamento de uma literatura secundária – sobre os relatos bíblicos – e estudos de evolução histórica das línguas nas quais foram escritos o Antigo Testamento (hebraico) e o Novo Testamento (grego), é possível ter bases científicas para os fatos em torno de Jesus narrados na Bíblia.“A arqueologia ajuda na confirmação e na contextualização, mas permanece muda, sem documentos literários”, acredita Susin.
    Já Israel Finkelstein, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv, em Israel, diz que sua área de pesquisa é a única que fornece dados novos em relação ao que já se conhece sobre os fatos relatados na Bíblia. Uma das recentes descobertas arqueológicas foram as ruínas de um antigo local de peregrinação religiosa, cuja datação indicou que ele teria sido construído por volta do século III d.C. Essas ruínas estavam nas margens do rio Jordão, onde Jesus teria sido batizado por João Batista, segundo o relato bíblico. Outros achados arqueológicos são os restos de um barco e de uma casa que teria sido de um dos discípulos de Jesus, em Cafarnaum, uma aldeia de pescadores onde ele começou a pregar.
    O historiador André Chevitarese, do Laboratório de História Antiga da UFRJ e do Núcleo de Estudos Estratégicos, da Unicamp, explica que existem dois tipos de pesquisa arqueológica relacionada a fatos bíblicos. Uma é fundada nas religiões judaico-cristãs, com viés religioso, tentando provar a veracidade da Bíblia, e político, tentando provar que as terras da região de Israel sempre pertenceram aos judeus. A outra vertente parte de relatos como os do Velho Testamento para procurar, por exemplo, restos arqueológicos materiais em regiões descritas pelo texto bíblico, sem uma finalidade prévia de comprovar ou refutar a Bíblia.
    “Parece existir uma contradição entre a narrativa dos Livros dos Reis, que fala de Salomão, e o que foi encontrado pelos arqueólogos”, exemplifica Chevitarese. Segundo ele, não havia nenhum vestígio de construções suntuosas datadas do século X a.C., época em que teria reinado Salomão. “As grandes construções que os relatos bíblicos atribuem ao período fazem parte de um discurso ideológico para valorizar Salomão em relação a outros reis. Isso significa que devemos ter cautela sobre a literatura da época”, avalia.
    Outro achado importante, que mobilizou arqueólogos, historiadores, filólogos e cientistas da religião, foram os pergaminhos encontrados em vasos de cerâmica nas cavernas de Qumram, próximas ao Mar Morto. Esse material, que pôde ser visto no Brasil em exposições no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, e na Pinacoteca de São Paulo, inclui pedaços de manuscritos originais de textos do Velho Testamento – correspondente à Torá judaica – e textos de reflexão dos essênios, que explicam por que essa comunidade de judeus foi para o deserto viver segundo suas tradições: eles haviam brigado com os sacerdotes do Templo de Jerusalém, que segundo eles, haviam violentado as leis da Torá. Apesar de nada informarem sobre Jesus ou o cristianismo, esses documentos revelam que um judeu celibatário, como Cristo, não era tão incomum assim naquele período.
    Para o arqueólogo israelense, os relatos do Antigo Testamento – que narram desde a criação do homem até a longa travessia dos judeus pelo deserto antes de sua chegada à terra prometida de Canaã – são uma mera coleção de mitos e epopéias literárias criados a partir do século VII a.C. E o teólogo James Veitch, diretor do Programa de Estudos Religiosos da Victoria University of Wellington, na Nova Zelândia, diz o mesmo inclusive a respeito dos Evangelhos do Novo Testamento que, segundo ele, seriam histórias orais, em sua origem, nas quais as figuras centrais são seres sobre-humanos ou divinos – como as epopéias gregas que deram origem à literatura ocidental.
    “O testemunho transmitido por tradição oral nos primeiros séculos têm um peso decisivo, que não pode ser descartado”, pondera Susin, da PUC-RS. Mas Veitch, em The birth of Jesus: history or myth, afirma que Jesus foi basicamente um bom judeu que fez o melhor de si para apresentar Deus a seus contemporâneos, e teria sido Saulo de Tarso – que ficou conhecido posteriormente como Paulo – o responsável pela disseminação do cristianismo e pela divinização de Jesus. “Foi o grupo que catequizou Paulo que colocou a ressurreição como elemento central da cristandade de Jesus. E Paulo, um judeu helenizado, que falava grego e vivia em cidades, soube dialogar com outras culturas não judaicas, disseminando o cristianismo”, confirma Chevitarese.
    A literatura de ficção, a exemplo de alguns teólogos e historiadores, também explora um lado mais humano e menos divino de Jesus. Entre os vários exemplos, estão O evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, e A última tentação de Cristo, de Nikos Kazantzakis, este último adaptado para o cinema por Martin Scorsese. Ambos exploram uma relação amorosa que Cristo teria tido com Maria Madalena e que não aparece nos Evangelhos. No recente best-seller O código Da Vinci, de Dan Brown, a protagonista Sophie, neta do diretor do Museu do Louvre, em Paris, descobre ao final da trama, ser uma descendente direta da linhagem iniciada na relação entre Jesus e Madalena.
    Sobre essa suposta relação, a historiadora da Unicamp Eliane Moura Silva observa que há muita coisa escrita no gênero romance. Os autores vão desde grupos que repensam esta questão como uma tradição paralela que a Igreja nega ou esconde, para justificar o celibato dos padres, até grupos feministas que querem rever a questão do celibato e da ordenação feminina. “Alguns autores, como Saramago, buscam, nessa relação sensual e amorosa, recuperar o Cristo humano submetido ao comum que é a marca da vida de homens e mulheres. Não há muito que comprove nada disso do ponto de vista de documentação de ‘época’”, diz.
    Para Susin, pesquisador da PUC-RS, a leitura preconceituosa da história da cristandade pintando Madalena como uma mulher pecadora não condiz com os textos dos Evangelhos, nos quais ela aparece como uma discípula proeminente. “Mas disso passar a ser a relação íntima de Jesus, é tocar na imaginação, no desejo e na inquietação, o que é uma sacada de mercado”, diz Susin. “O autor consegue incluir um elemento deixado à sombra numa cultura patriarcal: a mulher, a sexualidade no coração da espiritualidade, a relação de gênero”, completa.
    Se os historiadores e arqueólogos não podem dizer nada a respeito do grau de intimidade na relação entre Madalena e Jesus, é possível pelo menos fornecer pistas sobre o homem que ele foi. Chevitarese menciona escavações arqueológicas que encontraram restos de um teatro grego datado de 20 d.C. em uma cidade a 6 km de Nazareth, onde Jesus nasceu, chamada Séforis, na qual ele provavelmente trabalhou na mesma profissão de seu pai, como carpinteiro. O pesquisador da UFRJ lembra uma palavra muito usada por Jesus – hipócrita, que em grego significa “ator de teatro” ou “aquele que usa máscara” – para levantar a hipótese de que ele não era um matuto, mas um homem urbano que teve contato com a cultura helênica em Séforis, próxima à sua cidade natal. Mais um aspecto que, de certa forma, permite relacioná-lo com o Ulisses das epopéias literárias.
    posted by iSygrun Woelundr @ 1:42 PM   1 comments
    Os Horrores da Bíblia


    Huascar Terra do Valle

    Parte I
    Para quem gosta de histórias de horror, a Bíblia é um prato cheio. Escondido
    no meio de milhares de versículos, podemos topar com cenas de arrepiar os
    cabelos.
    Em Gênesis, por exemplo, encontramos um episódio, no mínimo, bizarro. Como
    todos sabem, Abraão foi o patriarca dos Hebreus. Com seu pai, sua mulher e
    seu sobrinho Lot, Abraão saiu da cidade de Ur, no baixo Eufrates.
    Encaminharam-se para Harrã, nas cabeceiras do mesmo rio, uma cidade santa
    dedicada ao culto de Sin, o deus-lua, o mais importante do panteão
    sumeriano. Depois, Lot se separou de Abraão e foi morar em Sodoma, a cidade
    do pecado.
    Conta a Bíblia que, certa vez, Lot hospedou dois anjos em sua casa. À noite,
    alguns homens de Somorra bateram à porta de Lot e disseram-lhe que sabiam
    que ele tinha dois hóspedes e que eles, os homens de Sodoma, queriam ter
    relações sexuais com os visitantes. Quem duvidar que confira: Gênesis 19.
    Lot ficou apavorado. Para acalmar os tarados, disse que tinha duas filhas
    virgens e que as daria para os homens, a fim de poupar seus hóspedes.
    Poderiam fazer o que quisessem com suas filhas.
    Os homens de Sodoma não aceitaram a proposta e invadiram a casa. Então, os
    anjos cegaram os homens e mandaram Lot fugir de Sodoma, que seria destruída
    por Deus.
    Os horrores continuam. Depois que fugiram de Sodoma, as filhas de Lot
    disfarçaram-se de prostitutas, embebedaram o pai com vinho e tiveram
    relações sexuais com ele, a fim de “preservar sua raça”. Das relações
    incestuosas nasceram Moab e Amon, patriarcas dos moabitas e dos amonitas,
    tribos árabes vizinhas de Israel.
    Antes deste espetáculo grotesco, encontramos outra cena curiosa. O Deus
    bíblico de então, que ainda não tinha revelado seu nome aos hebreus (Iavé),
    disse a Abraão que iria destruir Sodoma. Assustado com a ameaça divina,
    Abraão pergunta a Deus o que faria se houvesse em Sodoma cinqüenta homens de
    bem. Deus disse que não destruiria a cidade, em respeito aos cinqüenta
    homens de bem. Abraão anima-se e começa a pechinchar com Deus. Pergunta o
    que Deus faria se houvesse apenas quarenta e cinco homens de bem. Deus
    atende à pechincha e diz que pouparia a cidade. Depois Abraão baixa para
    quarenta, e Deus concorda. No fim, Deus concorda em não destruir a cidade se
    encontrasse apenas dez homens de bem.
    O que é assustador nesta conversa é a noção antropomórfica do Deus do Antigo
    Testamento. O Deus dos primeiros capítulos da Bíblia, embora seja
    todo-poderoso, criador dos céus e da terra, é uma figura humana, com pernas
    e braços, cabeça, e certamente uma respeitável barba. Possivelmente tem uma
    esposa e até uma residência que, de acordo com o velho testamento, é o
    Templo de Salomão, que, aliás, foi destruído por Tito Flávio Vesásiano há
    quase dois milênios.
    Em outro local, depois que Adão e Eva cometeram o pecado original, sentem
    vergonha de Deus. Quando pressentem que Deus se aproxima, escondem-se dele
    atrás de um arbusto. Diz o texto sagrado que Deus estava aproveitando “a
    fresca da manhã”.
    Este é o livro mais vendido no mundo, e o mais respeitado. Consta que foi
    escrito sob inspiração divina, como se o próprio Deus o tivesse escrito. Ele
    é tão respeitado que, em alguns tribunais, as pessoas fazem juramento com as
    mãos sobre a Bíblia. A explicação é simples. Embora a Bíblia seja livro mais
    vendido de todos os tempos, é também o menos lido.

    Parte II
    “Não matarás”, reza o sexto mandamento de Jeová (Êxodo 20:13). Segundo a
    tradição, a Bíblia foi escrita sob inspiração divina, como se o próprio Deus
    a tivesse escrito.
    Se Deus é infinitamente bondoso, é inconcebível que ele cometa a mínima
    crueldade com qualquer ser humano. Assim pensam os que veneram a Bíblia.
    Veneram porque não a leram.
    Este Deus, criador dos céus e da terra, não poderia ser bom para uns e mau
    para outros. No entanto, podemos encontrar na Bíblia um desfile de horrores,
    que nada fica a dever aos filmes de Frankenstein. Quem não acreditar, que
    confira.
    No começo do segundo milênio AC, Jeová, o deus do Antigo Testamento, retira
    Abraão e sua família da cidade de Ur, na baixa Mesopotâmia, e dá-lhes de
    presente uma terra “onde corre leite e mel”, a lendária Canaã (Palestina).
    Jeová, o mesmo que disse “não matarás”, diz, com todas as letras que, para
    se apossarem da terra que lhes foi ofertada, eles têm que aniquilar sete
    nações (Deuteronômio, 7:1-6): “Quando o senhor teu Deus te introduzir na
    terra à qual passará a possuir, e tiver lançado muitas nações diante de ti,
    os heteus, os girgaseus, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus,
    os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o
    Senhor Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as
    destruirá; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas...
    Derribareis os seus altares, quebrareis suas colunas, cortareis os seus
    postes-ídolos e queimareis suas imagens de escultura”.
    As ordens de Jeová são claras, como em Deuteronômio 7:16: “E tens que
    consumir todos os povos que Jeová, teu Deus, te dá. Teu olho não deve ter
    pena deles...”.
    Em Deuteronômio 13:15-16, o rol de barbaridades atinge o clímax: “Então,
    certamente, ferirás a fio de espada os moradores daquela cidade,
    destruindo-a completamente e tudo o que nela houver, inclusive os animais
    domésticos. Ajuntarás os despojos no meio da praça e a cidade e todo o seu
    despojo queimarás por oferta total ao Senhor, teu Deus, e será montão
    perpétuo de ruínas, e nunca mais se edificará”.
    Estas barbaridades são apenas uma amostra do verdadeiro festival de horrores
    do Antigo Testamento. No entanto, mais de um bilhão de pessoas em todo o
    mundo – católicos, protestantes, evangélicos e judeus – consideram este
    livro a voz de um Deus justo, bondoso, misericordioso, criador dos céus e da
    terra, que oferece aos homens a oportunidade de salvação eterna em um céu ou
    um paraíso.
    Quantas pessoas foram mortas obedecendo as ordens de Jeová? Qual a
    quantidade de sofrimento causada pelo aniquilamento dessas nações?
    Este mesmo Deus, tão misericordioso, não só pregou as barbaridades que são
    encontradas na Bíblia como, por meio de seus auto-designados representantes,
    ainda ameaça com a crueldade infinita do inferno àqueles que, embora tenham
    levado uma vida santa, esqueceram-se de ir à missa aos domingos ou deixaram
    de confessar o último pecado.

    http://ateus.net/artigos/escrituras/os_horrores_da_biblia.php
    posted by iSygrun Woelundr @ 1:30 PM   0 comments
    Breve História do Movimento Rosacruz
    Representação Alegórica do Pai C.R.C.,
    fundador da Ordem Rosacruz
    Pintura de J.A. Knaap
    A antiga Fraternidade Rosacruz consistia de seres altamente espiritualizados, puros e de incomensurável sabedoria.. Eram alquimistas médicos e matemáticos, doze indíviduos do século XIV, que foram orientados por um ser conhecido como "Cristão Rosa Cruz". Esses seres trabalharam secretamente e formaram uma fraternidade conhecida como "Ordem Rosacruz". Os conhecimentos de tal Ordem foram ministrados à apenas alguns sábios, sendo que nada foi revelado até o ano de 1614, data da publicação da Fama Fraternitatis, o primeiro manifesto Rosacruz. Essa sociedade secreta ainda existe e ainda trabalha pela elevação da humanidade . Somente aqueles que possuem um amplo desenvolvimento espiritual são admitidos como membros no círculo interno do movimento Rosacruz. Tais "médicos da alma" engajados no controle interno deste grande movimento, estão intimamente associados à evolução do mundo. Esses irmãos trabalham trabalham de forma secreta, incansável e abnegadamente pelo bem da humanidade.

    Em 1908, Max Heindel que era de origem dinamarquesa, após ser testado em sinceridade de propósitos e desejo desinteressado em ajudar seus semelhantes, foi escolhido como o mensageiro dos Irmãos Maiores, para transmitir os ensinamentos Rosacruzes ao Ocidente, preparando a humanidade para a futura Era de Fraternidade Universal. Por meio de intensa auto-disciplina e devoção ao serviço ele conquistou o status de Irmão Leigo ( Iniciado ) na exaltada Ordem Rosacruz.
    Sob a direção dos Irmãos Maiores da Rosa Cruz, gigantes espirituais da raça humana, Max Heindel escreveu o Conceito Rosacruz do Cosmos, um livro que marcou época se tornando uma referência marcante para todos os pesquisadores da tradição ocultista ocidental e aspirantes à espiritualidade.
    Por meio de seu próprio desenvolvimento ele foi capaz de verificar por si mesmo muitos aspectos dos ensinamentos recebidos dos Irmãos Maiores, sintetizados no Conceito Rosacruz do Cosmos, fornecendo um conhecimento adicional mais tarde corporificado em seus numerosos livros.
    Uma das condições básicas na qual os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental foram dados à Max Heindel era que nenhum preço poderia ser estabelecido para eles. Tal condição foi fielmente observada por ele até o fim de sua vida terrestre e tem sido cuidadosamente cumprida pelos dirigentes da Fraternidade Rosacruz ( The Rosicrucian Fellowship). Ainda que os livros da Fraternidade sejam vendidos a preços acessíveis, que garantam a continuidade de suas publicações, os cursos por correspondência e os serviços devocionais e de cura são inteiramente gratuitos. A Fraternidade é mantida através de doações voluntárias de seus estudantes e simpatizantes, não havendo taxas ou mensalidades obrigatórias.
    Passado um determinado tempo e estando ainda tais ensinamentos sob a sua responsabilidade, foi instruído a retornar à América e revelar ao público tais ensinamentos , até então secretos. Nessa época, a humanidade tinha alcançado o estágio mais avançado da religião cristã, quando os mistérios (que Cristo menciona em Mateus 13:11 e Lucas em 8:10) tinham que ser ministrados à muitos e não apenas para alguns.
    Quando Max Heindel chegou à América, ele publicou esses elevados conhecimentos em seu livro "O Conceito Rosacruz do Cosmos"que foi traduzido em diversas línguas e continua a ser editado em várias partes do mundo. Também estabeleceu a Fraternidade Rosacruz como uma Escola Preparatória para a verdadeira, eterna e invisível Ordem Rosacruz, a Escola de Mistérios do Mundo Ocidental.
    Ainda que a palavra Rosacruz seja usada por várias organizações, a Fraternidade Rosacruz não tem nenhuma conecção com estas.
    posted by iSygrun Woelundr @ 1:11 PM   0 comments
    Princípios e Finalidade da ROSA CRUZ, SEGUNDO ELES MESMOS.


    A Fraternidade Rosacruz, cuja sede mundial está situada em Mt. Ecclesia, Oceanside, California, foi fundada em 1909 por Max Heindel, que organizou e dirigiu todos os seus trabalhos até 1919, data de sua partida física. Sucedeu-o sua esposa Sra. Augusta Foss Heindel, que durante trinta anos dirigiu a Obra a frente de um Conselho Diretor.
    A Fraternidade Rosacruz é uma organização de místicos cristãos compostas por homens e mulheres que estudam a Filosofia Rosacruz segundo as diretrizes apresentadas no Conceito Rosacruz do Cosmos. Tal Filosofia é conhecida como os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental e estabelece uma ponte entre a ciencia e a religião.Seus estudantes estão espalhados por todo o mundo; mas sua Sede Internacional está localizada em Oceanside, California, E.U.A.
    A Fraternidade Rosacruz não tem conecção com nenhuma outra organização. Foi fundada durante o verão e outono de 1909, após um ciclo de conferências proferido por Max Heindel em Seattle. Um Centro de Estudos foi formado e a Sede da Fraternidade se localizou temporariamente naquela cidade. Providencias foram tomadas para a publicação do Conceito Rosacruz do Cosmos. Com a publicação deste trabalho a Fraternidade Rosacruz foi definitivamente estabelecida.
    No Rio de Janeiro, a Fraternidade Rosacruz, a conselho da Sra. Augusta Foss Heindel, foi estabelecida no Rio de Janeiro pela Sra. Irene Gómez de Ruggiero, sendo atualmente dirigida pelo Irmão Probacionista Roberto Gomes da Costa a frente de um Conselho Diretor.
    A Fraternidade Rosacruz Max Heindel não é uma seita ou organização religiosa, mas sim uma grande Escola de Pensamento. Sua finalidade precípua é divulgar a admirável filosofia dos Rosacruzes, tal como ela foi transmitida ao mundo por Max Heindel, escolhido para esse fim pelos Irmãos Maiores da Ordem Espiritual.

    Seus ensinamentos projetam luz sobre o lado científico e o aspecto espiritual dos problemas relacionados à origem e evolução do homem e do Universo. Tais ensinamentos, contudo, não constituem um fim em si mesmo, mas um meio para o ser humano tornar-se melhor em todos os sentidos, desenvolvendo assim o sentimento de altruísmo e do dever, para o estabelecimento da Fraternidade Universal.

    O fim a que se destina a Filosofia Rosacruz é despertar a humanidade para o conhecimento das Leis Divinas, que conduzem toda a evolução do homem, e, ainda:

    (I) explicar as fontes ocultas da vida. O homem, conhecendo as forças que trabalham dentro de si mesmo, pode fazer melhor uso de suas qualidades;

    (II) ensinar o objetivo da evolução, o que habilita o homem para trabalhar em harmonia com o Plano Divino e desenvolver suas próprias possibilidades, ainda desconhecidas para grande parte da humanidade;

    (III) mostrar as razões pelas quais o Serviço amoroso e desinteressado ao próximo é o caminho mais curto e mais seguro para a expansão da consciência espiritual.


    Foram publicados livros e organizados Cursos por Correspondência para os aspirantes que desejam estudar as verdades espirituais, mas como auxílio e não como fim em si mesmo, pois o estudo, em si só, não basta. A teoria precisa da experiência, obtida mediante a prática, para ser desenvolvida em sabedoria e poder. E, precisamente, a Fraternidade Rosacruz destina-se a prestar a orientação necessária aos aspirantes, para se chegar à aplicação da Lei Espitual na solução dos problemas individuais e coletivos.
    O Movimento Rosacruz, publica e mundialmente iniciado pelo engenheiro Max Heindel, é fundamentalmente uma Escola de reforma interna para a humanidade, uma Escola de desenvolvimento e expansão de consciência, tratando de nossa origem espiritual e da finalidade de nossa evolução
    posted by iSygrun Woelundr @ 1:06 PM   0 comments
    BATISMO
    quinta-feira, maio 04, 2006

    UMA INICIAÇÃO À FUNÇÃO TRANSCENDENTE

    RESUMO

    Através de correlações entre a análise simbólica dos ritos de passagem e do batismo cristão, o presente trabalho pretende demonstrar que a iniciação religiosa pode representar uma expressão da Função Transcendente, que é conceito central na Psicologia Analítica.
    Perante as grandes crises individuais e sociais, e na expectativa de dominar aquilo que ainda não obedece ao controle da intelectualidade, o homem incrementa sua compulsão para conquistar novas descobertas científicas, ou então procura ansiosamente que o grande leque de seitas religiosas hoje disponíveis lhe dê respostas. De qualquer forma, a procura é fora de si mesmo.
    Além disso, temos a crise das práticas religiosas atuais que também têm-se tornado racionalizadas e enfraquecidas, não incorporando mais os demônios que outrora as comunidades primitivas projetavam no "mundo invisível". Os ritos de passagem perderam seu aspecto ritual, só tendo significado para o indivíduo os atos concretos que os compõem. Na verdade, o ser humano afastou-se radicalmente de suas raízes psíquicas, o que o levou a "perder sua alma". Vive psicologicamente de forma fragmentada onde o pensamento lógico predominante não abre espaço para o simbólico.
    Parece haver necessidade de um reencontro do homem com sua alma, para que então se defronte com alguns sentidos que advirão da esfera espiritual. Este processo pode ser propiciado se ao indivíduo for oferecida uma iniciação religiosa íntegra, consciente e que realmente expresse todo o seu sentido simbólico que é reflexo de milhares de anos de história da relação do homem com o mistério. Dessa forma, o batismo cristão pode ser uma possibilidade.
    O presente trabalho pretende analisar sob a perspectiva da Psicologia Analítica de C.G. Jung, de que forma o batismo pode-se relacionar ao desenvolvimento da psique, objetivando uma maior integração da mesma, através da recuperação do conhecimento simbólico. Para isso faz-se necessário discutir o que são ritos de passagem sob o ponto de vista antropológico e psicológico apontando o papel do símbolo nos mesmos. O batismo cristão, como rito iniciático deve ser analisado de forma a estabelecer correlações simbólicas de cada etapa do ritual, o que propicia a aproximação deste com o conceito de função transcendente – que, de acordo com a Psicologia Analítica promoveria maior integração da psique do indivíduo.
    Independentemente da análise temporal-espacial de uma sociedade observa-se a repetição da demarcação de momentos de passagem ou transformação na vida do sujeito como algo necessário de ser significado de forma simbólica. Estas passagens quase invariavelmente são acompanhadas de um ritual cerimonioso, ou ao menos por uma pequena celebração, sendo que o essencial parece ser o reconhecimento desta mudança de uma situação para outra. Pressupõe-se portanto, uma estrutura básica fundamental dos ritos de passagem, que consiste na separação de uma condição anterior e a agregação à nova situação. Este novo "status" adquirido pelo iniciado, torna a questão do significado coletivo fundamental. Na verdade, o mito precede ao rito. Com base na imaginação de cada indivíduo os aspectos coletivos do mito se constelam na individualidade de cada um.
    Dessa forma pode-se afirmar que os ritos de passagens remetem a marcas de transição que ocorrem em todas as culturas, sugerindo a ligação de conteúdos coletivos (inconscientes) à vida de um indivíduo (consciência). Para que isso ocorra, tem se que são processos eminentemente simbólicos e que apontam para uma nova agregação, isto é, uma amplificação da consciência. Por todas estas características, os ritos de passagem tornaram-se alvo de grande interesse para C.G. Jung, uma vez que sua teoria, aborda o homem sob o prisma simbólico e pressupõe embasamento semelhante aos descritos para estes ritos.
    O batismo cristão como processo iniciático que congrega todos os fundamentos de um rito de passagem, é uma manifestação eminentemente simbólica. Se realizarmos uma amplificação de cada etapa do processo deste ritual na busca de seu sentido arquetípico, muito colaborar-se-á para a compreensão e reflexão sobre a prática da iniciação cristã nos dias de hoje. A proposta básica do batismo é a união do homem com a comunidade e consigo mesmo. Na verdade, as formas de expressão do batismo são secundárias em relação aos temas arquetípicos a que conduzem. Sendo assim, os fatos comuns da vida diária que se repetem eternamente, remetem a arquétipos poderosos que podem ser reconhecidos através da análise simbólica de dada situação. Dos símbolos emana energia vital e poder divino através da união do conhecido ao desconhecido, portanto é preciso conhecer os símbolos do batismo, para que se religue o que se encontrava separado.
    E é para este fim, de união de opostos que Jung propõe o conceito de "função transcendente", que define da seguinte forma. "Por "função transcendente" não se deve entender algo de misterioso e por assim dizer supra-sensível ou metafísico, mas uma função que por sua natureza pode-se comparar com uma função matemática de igual denominação, e é uma função de números reais e imaginários. A função psicológica e "transcendente" resulta da união dos conteúdos conscientes e inconscientes" (JUNG, 1981, Vol. VIII p. 69).
    Aqui Jung demonstra sua característica de trazer seus conceitos psicológicos para o campo empírico, denotando o caráter de naturalidade e de inevitabilidade para a função transcendente, uma vez que a existência de oposições psíquicas é certamente observável e natural na condição humana. Centralizando-nos na oposição consciente e inconsciente, parece que a tendência do homem, dependendo de seu momento histórico ou origem cultural é polarizar seu funcionamento psíquico num dos extremos. Obviamente que este fato tem ganhos sobre certos aspectos tanto para o próprio indivíduo como para a comunidade, mas é obvia a grande perda decorrente da não integração de opostos que, justamente contém o aspecto criativo, de transformação e de perspectivas de maior amplitude psicológica.
    Parece ficar claro até aqui o papel do símbolo na estrutura do conceito função transcendente, pois é exatamente por ele que há a possibilidade de se transcender os opostos. Em muitos momentos de sua obra, Jung demonstra que as experiências religiosas têm o papel com frequência de recuperar a energia advinda desta tensão entre opostos, através dos símbolos religiosos, embora seus próprios pressupostos criem muitas vezes nova tensão com a sociedade intelectual e científica atual.
    Lembrando que a iniciação cristã tem seu primeiro momento no batismo e que será confirmada na primeira eucaristia e na crisma, denota-se a importância desta iniciação religiosa que terá papel fundamental no desenvolvimento da psique.
    Chega-se aqui ao objetivo de realizar articulações entre o batismo cristão e a função transcendente. Se esta representa um elo de ligação entre oposições, e isto se dá basicamente através do símbolo, o batismo como um rito de passagem essencialmente simbólico é rico em oposições. A entrada no mistério cristão remete a dualidade morte e vida, trevas e luz, dentre outras e dessa forma apresenta-se como uma das possibilidade da função transcendente se expressar.
    Ao "re-ligar" o indivíduo ao mito eterno, o batismo possibilita a união do homem ao todo, de uma forma simbólica. Como ser, que é gerado nas águas férteis da Criação, é dessas águas que o homem retira seu potencial criativo e transformador. Desde que participe conscientemente deste processo, são poucos os riscos de que o indivíduo se dilua nessas mesmas águas que também têm poder destrutivo e desintegrador, quando desconhecidas. Assim, o homem não abandona sua natureza divina, e sim permite que a mesma se expresse através dos símbolos, de forma construtiva em sua vida.
    Com o desenvolvimento das ciências exatas a abordagem simbólica perdeu espaço na humanidade. Com ela, foi-se também a importância que os homens devem dar aos ritos, como se não houvesse necessidade de "marcas" para as transformações... As mudanças no mundo são intensas e extensas, com muitas "marcas registradas", mas ao voltarmos o nosso foco para a intimidade do homem, encontramos um ser debatendo-se consigo mesmo, porque se desconhece... Um homem que olha para fora de si, carente de algo ou alguém que lhe indique caminhos para onde quer chegar (isto quando sabe onde quer chegar...). Mas ele desconhece que ao buscar esta solução mágica num Deus, numa idolatria, numa prática política, que estão sempre fora dele, está deixando de vislumbrar possibilidades de direcionamento que a magia dos símbolos talvez lhe forneçam... Desde que volte-se para seu interior, redescubra a sua origem que é sagrada, poderá através dos símbolos encontrar significados para sua existência. Para isso, a experiência religiosa faz-se útil, independentemente da forma como é simbolizada por crenças específicas.
    Assim, Jung lamenta e preocupa-se com o abandono dos ritos que o homem gradativamente tem realizado. Pois além do afastamento de suas raízes históricas, o ser humano não dispõe de muitas outras opções para a canalização do inconsciente, e de uma experiência saudável com o numinoso. Para a Psicologia Analítica, os mistérios dos processos iniciáticos aos poucos fazem o indivíduo perceber as dimensões de sua existência, pois as adentrar-se no mundo sagrado ele deve assumir a responsabilidade de "ser humano".
    Jung aponta como causa de toda essa situação não só o domínio do racionalismo e realismo, mas também porque os representantes das religiões perderam sua eficiência junto ao mundo científico: os intelectuais não percebem a utilidade de uma abordagem simbólica das situações vividas, assim como os responsáveis pela propagação religiosa não elaboram justificativas coerentes ao nosso tempo.
    Concluindo, parece que o simples chamado dos indivíduos à conversão não é mais suficiente. Faz-se necessário a criação de novos fundamentos para a "verdade simbólica" que incluam não só os aspectos sentimentais mas também racionais, para que, como no batismo, se propicie uma ligação do homem natural ao homem espiritual.
    .
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    JUNG, C.G. – Dinâmica do Inconsciente. Vol. VIII. Petrópolis, Ed. Vozes, 1981


    Maria N. de Carvalho
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:05 PM   0 comments
    Qual a importância do sono?


    Quando falamos do sono entendemos que é uma necessidade física, assim como a alimentação, mas também uma necessidade espiritual e um processo pelo qual temos que passar. Pesquisas já concluíram que após 72 horas sem dormir, corre-se o risco de morrer. Por quê é tão importante dormir? A pessoa trabalha o dia todo, tem inúmeras atividades e à noite está cansada e quer dormir, num processo que ocorre ao longo dos anos. Mas às vezes vemos que este processo não parece muito bem organizado, porque às vezes acordamos muito cansados, embora tenhamos dormido bastante. Quando uma pessoa vai dormir, não só o corpo está cansado. A alma também está cansada do corpo, porque o corpo geralmente não colabora com a alma para que ela faça seu tikun, sua correção. Ao dormir, o corpo pode ser neutralizado e a alma, que não está limitada ao mundo físico, pode ter sua liberdade para elevar-se ao mundo espiritual, receber mais energia de vida e retornar ao corpo de manhã, quando então despertamos. Então por que nem sempre acordamos recarregados de energia? Nossa consciência do corpo está ligada a Sefirá de Malchut (nosso mundo físico). Quando dormimos, nos desconectamos de Malchut e vamos para a Sefirá de Biná, uma dimensão cuja consciência é a de receber para compartilhar.
    Segundo a Kabbalah, quando a pessoa acorda de manhã, a questão é: o quê acorda? Qual nível de nossa consciência que desperta? Nosso corpo desperta. Nosso corpo, enquanto não estiver corrigido, representa o aspecto do desejo de receber somente para si mesmo. Então quando a pessoa desperta de manhã é o ego, a consciência do corpo que desperta: ela imediatamente quer comer, receber, ter; todo esse processo de absorver coisas que é importante para a consciência do corpo. Mas precisamos saber que também existe a consciência da alma, e que essas duas forças são conflitantes quando despertamos.
    Se a pessoa usa somente a consciência do corpo, seu desejo de receber somente para si mesma durante o dia todo, ela está recebendo muita Luz, muita energia, mas não faz restrição, não compartilha a energia que recebeu (compartilhar refere-se a tudo, amor, paciência, bens materiais, etc.). Ao longo do tempo a alma vai ficando cansada, aprisionada pelas energias negativas do corpo e já não consegue se desconectar do corpo para entrar nesta outra dimensão de energia e se reabastecer. Aí a pessoa pode dormir o quanto quiser e sempre estará cansada.
    Por isso, quando aprendemos a respeito do processo da vida e o compreendemos, entendemos que a Alma anseia pela consciência de Biná, pois é somente lá que ela pode receber a Luz do Mundo Infinito. Devemos ter em mente quando acordamos e observamos o mundo: o que queremos fazer hoje? Esse livre arbítrio nos é oferecido toda manhã.
    |o que são nossos sonhos?|
    Todos nós sonhamos, apesar de muitas vezes não nos lembrarmos dos sonhos. Freud foi um dos grandes pesquisadores a respeito dos sonhos e explicou um conceito muito importante: quando a pessoa dorme sua mente subconsciente desperta. E quando acordamos, a mente consciente acorda e a subconsciente adormece. Freud também conclui que durante o sonho todos os nossos desejos frustrados, emoções, pensamentos que não foram liberados durante o dia são libertados por nossa mente inconsciente. Isso são os nossos sonhos segundo Freud.
    De acordo com a Kabbalah isso é verdade. Mas é verdade somente em um nível. Qual nível? Voltando um pouco no assunto do sono comentado anteriormente: se durante o dia a pessoa usa seu desejo de receber somente para si mesma, não faz restrição , não compartilha a Luz que recebe, ao dormir não permite que a alma se liberte. Fica cheia de frustração, de rancor; a alma está como que nadando, lutando nos pensamentos frustrados da mente, tentando livrar-se de todo esse turbilhão de pensamentos.
    Mas a Kabbalah explica que há outros níveis de sonhos, que são os sonhos espirituais. Quando a pessoa usa o desejo de receber para compartilhar, durante o sono sua alma se eleva à dimensão da Sefirá de Biná, recebendo energia e mensagens desse nível de consciência de Biná. Essas mensagens são os sonhos espirituais, através dos quais recebemos muito conhecimento espiritual, podendo até mesmo receber mensagens proféticas do mundo superior. Por isso, segundo a Kabbalah existem três níveis de sonhos:
    1º nível: Não tendo feito restrição a alma fica presa a alma pode até receber mensagens, mas por estar presa elas vêm obscuras, recebe mensagens misturadas, verdades e mentiras, e quando a pessoa desperta sente-se confusa, sabe que sonhou e passa dias tentando entender o sonho ou livrar-se dessa confusão. Os outros dois níveis são sonhos espirituais.
    2º nível: São os sonhos repetitivos. Esse tipo de sonho pode ter uma mensagem que quer nos mostrar ou ensinar algo, às vezes até de nossas vidas passadas. Neste nível estão também os sonhos dos quais nos lembramos de maneira muito vívida, como se tivéssemos vivido mesmo esse sonho.
    3º nível: São os sonhos proféticos. Já lemos ou ouvimos falar de Profetas que entraram em estado de transe e receberam profecias através de sonhos. São os sonhos de nível mais elevado.
    Como podemos perceber, o sono ou os sonhos não são fenômenos isolados; a qualidade de nosso sono e de nossos sonhos está diretamente relacionada aos nossos pensamentos e ações durante o dia todo, todos os dias.
    Rabino Joseph Saltoun
    posted by iSygrun Woelundr @ 4:59 PM   0 comments
    ANJOS E DEMONIOS, A EVOLUÇÃO DO MAL.


    De: *Cavaleiro_da_Estrela*

    Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick

    Samuel Buttler disse uma vez:
    "Ninguém nunca ouve a versão do demônio, porque Deus escreveu todos os livros.
    Os seguintes retratos do hospedeiro negro podem de alguma forma quebrar esse monopólio. A queda dos anjos rebeldes é um assunto que padres e teólogos tem se esforçado muito para distorcerem. A lenda inteira não passa de uma longa e convencional história."

    UM VELHO CONCEITO
    Os antigos hebreus atribuíam tudo o que acontecia, seja no céu ou na terra, à um único deus. A evolução de uma poderosa força maligna que era oposta ao Deus Bom, apenas começou duzentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo.
    O Velho Testamento de Deus não descreve esses tempos. Ele era sempre o único responsável por tudo o que ocorria no universo, como a divindade indiana, Shiva, camuflando a criatividade e a destruição em um indissolúvel princípio.
    Isto é claramente estabelecido em Isaias 45:7 quando Deus diz "Eu formo a Luz e crio as Trevas; eu faço a Paz e crio a Maldade." Mas gradualmente no segundo século depois de Cristo, os hebreus trocaram sua fé de um deus ambivalente, por um deus somente bondoso.
    Contudo, houveram muitas variações neste tema, uma crença em um Mal à parte gradualmente se desenvolveu. Este princípio maléfico é completamente distinto da vida, sendo totalmente oposto e alienado da benevolência natural do Todo-Poderoso.

    Isto criou um dilema óbvio: Como uma Divindade bondosa que criou a tudo e a todos, incluiu em sua criação um oponente igualmente poderoso que sempre procurou superá-Lo? O resultado foi uma tensão paradoxal ao conceito de um único divino princípio básico em que o cosmo é dividido em dois: o Bom e o Mal.
    Enquanto os rabinos tentavam livrar o Judaísmo de antigos conflitos, hoje em dia a doutrina da Igreja Cristã continua turva perante o crescimento de duas idéias essenciais e incompatíveis. E como uma sombra no centro do ciclone está o anjo negro.
    A idéia de um mal à parte e dos Anjos Caídos não aparecem no Velho Testamento. Contudo encontramos o há-satan, "O Adversário". Ainda assim havia um substantivo comum que simplesmente significava "um oponente". Era possivelmente o título de um cargo que prossegue nas leis atuais, melhor do que qualquer nome de alguma personalidade diabólica.
    O número exato de anjos que são conhecidos por terem se rebelado e foram punidos está no Livro dos Segredos de Enoch. Portanto existe um cânon à parte. Mas na época em que o Novo Testamento foi escrito, a influência de Enoch foi sigilosamente absorvida nas idéias dualistas do persa Zoroaster.


    A noção de um hospedeiro caído foi escondida - pedra no dogma cristão. Em Revelações João de Patmos aponta um dedo sem hesitar para Satã, o velho dragão, "E sua cauda desenhou a terceira parte das estrelas (Anjos) do Paraíso e lançou-os na terra..., e Satã que iludiu o mundo inteiro; também foi lançado à terra e os Anjos o proclamaram." João nomeia o indivíduo específico de Satã, que a essa hora é claramente sinônimo do adversário acima citado.
    No Velho Testamento a história de Jó não era nem boa muito menos perversa, mas no segundo século depois de Cristo tornou um símbolo de Maldade. Durante os dois seguintes milênios o Príncipe das Trevas solitário foi identificado como Azazel, Mastema, Beelzebub, Beliel, Duma, Sier, Salmael, Gradeel, O Anjo de Roma, Samael, Asmodeus, Mephistopholes, Lúcifer e na tradição Islâmica como Iblis.
    Ele também atraiu um número de títulos populares atribuídos ao terror comum que ele provoca dentre eles Capeta, Diabo, Satanás, etc.



    A INVENÇÃO DO INFERNO
    A idéia de uma forma totalmente demoníaca de um anjo caído foi muito longe da experiência de Enoch de uma gigantesca Grigori. A superestrutura maligna e demoníaca com seu Inferno inteiramente localizado longe dos Pacíficos Portões do Paraíso, é relativamente uma invenção cristã.
    Enquanto o conceito de demônios e criaturas monstruosas não foi inteiramente criado na Idade Média, os escritores daquela época certamente relacionaram tais criaturas com o Judaísmo. A inconsciente e negra Europa tinha uma imaginação extraordinária. Era uma era de magia e uma nova preocupação com os mistérios da Alquimia, a Kabbalah e certas áreas de conhecimento que depois se tornariam a proto-ciência.
    Em tal atmosfera ambos Anjos e demônios foram invocados por praticantes Sagrados e diabólicos. Os pentagramas secretos abriram-se para revelar o pesadelo de legiões de anjos e demônios de uma coletiva, negra e inconsciente que vomitaram diante de torres majestosas no céu e escuridões profundas.
    Para entender a natureza dos anjos que habitam os Reinos dos Trevas, é melhor examinar o retrato da entidade que é o mais enigmático e surpreende anjo de todos - SATÃ. O Inferno é inseparável do Maligno. Essa entidade negra é a antítese completa do arcanjo Miguel. Em algumas tradições o Príncipe do Mal olha através de um espelho negro e o reflexo é seu irmão gêmeo, CRISTO. Não há dúvida que sem o Demônio não haveria necessidade de um Cristo.


    SATAN-EL
    Conhecido como Lúcifer, Sammael, Mastema, Beliel, Azazel, Beelzebub, Cadreel, Sier, Samael, Mephitopholes e Asmodeus. Muitas autoridades concordam que ele era o único e mais poderoso dos Seraphins, vice-rei ou regente de Deus. Na sua forma original ele é descrito como tendo doze asas. Gregório de Nazianus diz que antes de sua queda ele usou os demais Anjos "como se fossem roupas, obtendo conhecimento e glória."
    Mesmo São Jeronimo nos disse que este poderoso anjo um dia será recolocado em sua esplendorosa posição original. Parece conveniente que este Príncipe das Mentiras e Decepções deva se esconder atrás de muitos nomes. Ainda Satã em todos os seus aspectos combina muitas divindades.
    Ele tem os chifres, as pernas peludas, cascos e o formidável rigor da antiga e luxuosa divindade da Terra da Madeira, Pan. Ele tem um temível tridente de Deus do Mundo Inferior; a serpente na forma de Leviatã (Apollyon) e as seis asas do incrível Babiloniano espírito Guardião.
    Ele é o Malígno e a única Maldade que reúne os sete pecados capitais em um ser:
    1. O Orgulho de Lúcifer;
    2. A Avareza de Mammon;
    3. A Ira da Satã;
    4. A Luxúria de Asmodeus;
    5. A Gula de Beelzebub;
    6. A Vaidade de Leviatã;
    7. A Preguiça de Belphegor.
    Ele também já foi encontrado atrás de outras máscaras e identidades. Aqui estão apenas algumas tiradas dos arquivos policias do Paraíso:


    ABADDON-SATAN
    Esse era o nome hebreu de Apollyon, o anjo do Poço sem Fundo. Os hebreus emprestaram dos babilonianos sete modelos de camadas para o mundo inferior para criar a Gehenna, cujo Príncipe das Trevas é também nomeados Arsiel. Isso significa "Sol Negro", o sol negativo e anti-matéria. No poço central no fundo de uma das camadas vive o anjo serpente Apollyon, o Deus grego do Sol caído, Apollo, Rei dos Gafanhotos Demoníacos.
    Ele é muito esperado pelas poderosas divindades pagãs que são encontradas no Inferno. A igreja estava preocupada em dizer pela Bíblia de que não existia um mal. Isso significa que os mais reais e interessantes personagens são encontrados nas regiões infernais.


    SAMMAEL-SATAN
    Este nome é de origem Siméria (SAM siginifica veneno, portanto SAMMAEL significa Aquele Brilhante e Venenoso). Ele é também o Anjo da Morte. Um título especialmente dado à ele como Chefe dos Satãs. Uma explicações para isso pode ser encontrado em Enoch I, onde o escriba registra o relato da primeira testemunha ocular que encontrou o Senhor (En XL:6). Neste encontro Uriel está "discutindo contra os satãs e recusando dar à eles a permissão de ficar diante do Senhor para acusar aqueles da Terra".
    No contexto desta passagem, Enoch parece estar se referindo aos satãs como algum tipo de Forças da Lei. Seu papel era de uma polícia angelical que se tornaria pior que a Gestapo e que Enoch chamaria Sammael de Chefe dos Demônios. Conhecido como a grande serpente de doze asas que o perseguiu no Sistema Solar, ele também é acusado de ser a mesma serpente que tentou Eva.
    Ele não apenas tentou nossa ancestral mas fez também com que Caim cometesse o crime. Isaías visitando o Paraíso viu os hospedeiros de Sammael brigando e atacando uns aos outros. Cães uivam na noite quando Sammael voa como um pássaro por entre a cidade.


    BELIEL-SATAN
    O Príncipe-Comandante de Sheol (parte das regiões infernais).
    Beliar significa sem valor. O próprio Beliar nos diz no Evangelho de Bartolomeu que "Em primeiro lugar eu era chamado Satanel, que era interpretado como mensageiro de Deus, mas quando rejeitei a imagem de Deus, meu nome foi mudado para Satanás, que é o anjo que guarda o Inferno". Ele não pode resistir a tentação de gabar-se, "Eu era o primeiro dos anjos".
    Miguel supostamente era o segundo, Gabriel, o terceiro, Uriel, o quarto, e Raphael, o quinto. O orgulho desse anjo era verdadeiro, pois seus irmãos são conhecidos com Anjos da Vingança.


    BELZEEBUB-SATAN
    Originalmente Belzeebub era uma divindade Canaanite.
    Seu nome significava "Senhor da Casa". Em muitas religiões antigas ele voava perfurando almas a havia uma crença popular de que as mulheres eram criadas por seus vôos. Seu nome em grego significa borboleta.
    Como "Senhor dos Vôos", Belzeebub foi o Senhor das Almas. Sem fazer distinção, ele era considerado como o mal-encarnado, Senhor do Caos e chefe dos Demônios por ninguém menos que três dos apóstolos. Cristo supostamente deu o domínio do Inferno a Belzeebub por ajudar na evacuação de Adão e os outros santos durante o tormento do Inferno. Satã recusou deixá-los ir, mas pode ser que o Príncipe da Decepção, que deve ter realizado oposição ao Salvador, por fim pode salvar mascarando-se de Senhor dos Vôos.
    George Gurdjieff fez de Belzeebub um extra-terrestre que está mofando em um tedioso exílio, longe da Presença de Seu amado Infinito, e faz da Terra seu estudo particular. Johann Weyer em seu livro Pseudographica Demonica faz dele o Senhor Supremo do Mundo Inferior e grande Pai do Vôo.


    AZAZEL-SATAN
    De acordo com Enoch, Azazel era outro dos Vigilantes caídos, outras fontes consideram-lo chefe dos Grigori. No conhecimento oculto ele é o demônio com sete cabeças de serpente, cada uma com duas faces. Ele é também conhecido por ter doze asas.
    De acordo com os conhecimentos rabinos e os islâmicos, Azazel foi quem recusou reconhecimento e reverencia à Adão quando esse primeiro humano foi apresentado no Paraíso. Foi ele que originalmente que lançou a famosa questão, "Por que o Filho de Fogo deveria se curvar ao Filho de Argila?". Como nós sabemos, obviamente, Deus interviu por Adão.


    MASTEMA-SATAN
    Mastema é uma palavra hebraica para "animosidade", ou "adversidade". Este é o anjo da acusação, o tentador e executor, ele fez uma tentativa sem sucesso contra a vida de Moisés. Foi ele que endureceu o coração do Pharaó e foi um instrumento para ajudar os magos egípcios contra os Israelistas.
    Ele abateu os primogênios do Egito e apareceu como a primeira nomeação e separação de mal'ak, ou Sombra de Deus.


    LUCIFER-SATAN
    Nós chegamos agora a mais fascinante personalidade de todas. Lúcifer, Portador da Luz, Filho da Manhã, Dragão do Amanhecer, Príncipe do Poder do Ar que foi escolhido pelo seu Pai para ser o maior entre os anjos e favorito de Deus-Pai Senhor da Luz.
    Mas ele também foi o primeiro a se separar da fonte divina. No Velho Testamento, no livro de Ezequiel 28 (13-15), ele trata Lúcifer antes do mesmo de sua queda em seu total esplendor. Tem sido discutido que essa passagem foi endereçada para Nebuchadrezzar, Rei da Babilônia, mas São Jerônimo nos afirma que tudo está direcionado aos anjos caídos, e devemos dar ouvidos.
    "Tu que estiveste no Éden, Jardim de Deus; toda pedra preciosa que escondestes, o sárdio, o topázio e o diamante, o ônix, o rubi e o jasper, a safira, a esmeralda, o carbúnculo e o ouro: a engenharia de teus tabletes e canos foi preparada em ti no dia em que tu foste criado. Tua arte de ungir que os Querubins esconderam; e eu te devolvi: Tu foste contra a sagrada montanha de Deus; Tu andaste em meio as pedras de fogo. Tu foste perfeito em teus caminhos a partir do dia que fostes criado, até a iniquidade ser encontrada em ti."
    Lúcifer, Filho da Manhã, de acordo com a mais distante interpretação da queda, ele é enlouquecido pelo ciúme quando Deus-Pai proclama o irmão de Lúcifer, Jesual, o Filho. De sua cabeça ele deu a luz ao Pecado e, com ela tramou, a Morte de seu pai.
    Ele foi expulso do Paraíso e foi renomeado para Satan-el ; o Adversário. Na pintura, as várias figuras aladas tem seu pé direito à frente, denotando seu aspecto espiritual (é interessante notar que no Leste o pé esquerdo é invariavelmente sinal de líder espiritual).
    Suas mãos esticadas seguram a orb e o cetro, símbolo de domínio terrestre. Parte de sua asa disfarça sua natureza andrógina original. Ele está cercado por uma comitiva carregando pífaros. Os pífaros estão associados com a música das esferas. Lúcifer, sendo a Estrela da Manhã e da Noite, foi visto morrendo e renascendo como luz no ar.
    Ele compartilha com a serpente a habilidade de trocar sua pele velha e morta e ascender como um recém-nascido. Sua queda luminosa dentro do Abismo nos lembra que os Hebreus estavam ainda no Egito, lá havia uma Deusa serpente Egípcia, Sata, que é pai da luz e como Lúcifer caiu na terra. O babilônio Zu foi também um deus da luz que caiu como a serpente voadora e isso nos lembra o fato de Lúcifer ter sido um Serafim.
    Lúcifer, como seu irmão gêmeo Cristo, é o filho que desafiou o Velho Pai (Cristo acusa os judeus de idolatrar o deus errado). E ele cai em sua luz fálica e na cova sem fundo da Deusa-Mãe Hel. Hel foi uma vez um santuário uterino, um útero ou uma caverna sagrada do renascimento. Cristo é como Deus o filho amante de Virgem Maria, sua mãe.
    Brunnhilde foi Líder das Valquírias, os anjos da morte do norte.
    Seu nome significa "Inferno Queimando." Como pode ser observado, as coisas no mundo inferior não são como mostram as primeiras aparências.




    AS HORDAS DO INFERNO:
    QUEM É QUEM NO MUNDO INFERIOR
    Na Era Medieval o Inferno era visto com os olhos da época, sendo baseado no sistema feudal. Contudo as alianças e lealdades de nada valiam nas regiões infernais onde era cada demônio por si. Muitas descrições ainda mantém o típico domínio - retendo a estrutura bem conhecida dos barões Teutônicos.
    A mais completa hierarquia do inferno publicado foi Pseudo Monarchia Daemonium, de Johann Wayers, que apareceu no século XIV. Depois se tornou seu trabalho supremo, e foi escolhido por todo alquimista, cabalista, ocultista e demonologista, foi uma obra elaborada. Caricaturava a odiosa hierarquia da igreja e é provavelmente o melhor espelho dos reinos Europeus daquele tempo do que os reinos Infernais. Contudo Wayer usou muito material oculto que não mais é acessível a nos e oferece uma visão dentro da constituição dessas regiões e também seus personagens principais. Ele dá a figura Talmudica de 7.405.926 demônios que foram divididos em setenta e duas companias.
    Em sua versão Beelzebub que é o Senhor Supremo do Império Negro. Ele é o fundador da Ordem dos Alados e isso reflete sua origem Cananita e Filistina como Baal-ze-bub, Senhor dos Alados. Seus grandes capitães eram: Satã, o Príncipe das Trevas e o Adversário; Pluto, Príncipe do Fogo e Hades; Molech, Príncipe das Terras e Lágrimas; Baal, General das Hordas Diabólicas; Lúcifer, curiosamente, o Chefe da Justiça; Baal-beryth, o Ministro dos Pactos e Tratados Demoníacos; Nergal, o chefe da Polícia Secreta; Proserpine, a Arqui-Demônio dos Espiritos Demoníacos; Astarte, que se masculinizou como Astaroth, Duque e Tesoureiro do Inferno.
    A super-estrutura foi uma linda decepção com as melhores tradições dos Reis da Mentira. Os diagramas do inferno a seguir foram compilados de fontes inquestionáveis e deve ser admitida a veracidade de muitas dessas fontes. Existem duas espécies distintas para serem encontradas no Mundo Inferior, cada qual com árvores genealógicas totalmente diferentes.


    DEMÔNIOS
    Demônios originalmente derivados de espíritos familiares, foram respeitados no Leste. Daimon é uma alma grega. Eram espíritos invisíveis que ocupavam os espaços eternos entre Deus e a Humanidade. Mas na primeira tradução de Septuagint, estes demônios pagãos intercambiavam com Diabos. Como de costume, praticavam escritas judaicas e aqueles da primeira igreja medieval renegavam o inferno e adoravam um espírito não mencionado na Bíblia.
    Muitos dos Daimones pagãos se surpreenderam servido ao Diabo. São Thomas Aquinas revelou a respeito dos pagãos: "É um dogma do destino demônios poderem produzir ventos, tempestades e uma chuva de fogo vinda do Paraíso." Também assumiu-se que é um dogma do destino o fato de Diabos existirem. Em realidade acreditar já é uma heresia. Santo Agostinho negou veementemente que há uma conexão entre os anjos caídos e os demônios pagãos. Ele também negou que os Anjos negros tiveram sexo enquanto todos sabiam que as divindades pagãs foram que qualquer forma doadas.


    DIABOS
    Comparados com os demônios, Diabos tem um pedigree mais distinto. A palavra vem do grego Diabolos, que significa "Difamadores", "Perjuradores" ou "Adversários". Quando o Velho Testamento foi traduzido em grego (Segundo Séc. A.C.) diabolos foi usada como palavra equivalente a Satã no Hebreu.
    Alguns clamam que o significado de "Diabo" surgiu de outro modo, na qual a deusa Indo-Européia devi, ou no sentido persa daeva significando "Espírito Malígno", contudo esse argumento pode ser questionado. Enquanto Demônios e Diabos constituem duas espécies diabólicas separadas, há dois tipos distintos de anjos caídos, cada um tempo uma árvore familiar única.
    Uma árvore traça a descendência de dez ordens de Elohim, o Grigori ou Vigilante, e outros de Ma'Lakim, que inclui todas as outras nove ordem angelicais. É importante distinguir os gigantes Grigori que cederam ao luxo e criaram os mais terríveis monstros do inferno, da mais aristocrática serpente de dois olhos veio a rebelião ou orgulho.


    OS FILHOS DE DEUS
    Como nós já vimos, os Guardas, também conhecidos como o bene-ha-Elohim ou os Filhos de Deus, foram enviados do céu para ensinar os seres humanos, mas eles sucumbiram à carne sedutora das filhas de Caim.
    É dito que nove décimos deles se renderam à tentação de morar no terceiro céu ou no inferno. Foram dois os líderes do Grigori, Azazel e Shemjaza. Dos dois, Shemjaza parece ter sido o que se arrependeu de suas ações. Ainda é uma dúvida se ele era de uma espécie diferente dos Guardas. Algumas tradições mantêm que ele foi um poderoso Seraph que foi seduzido e revelou o nome de Deus para a bela, mas mortal, Ishtarah. Uma versão mostra que ele pagou pelas conseqüências da sua luxúria quando viu seus filhos mutantes gigantescos sendo destruídos pelos Anjos de Vingança, lançando-se voluntariamente à constelação de Orion, onde ele pode ser visto pendurado de cabeça para baixo.
    Esta é talvez o mais recente fragmento do clero para a maioria das versões que nos assegura que ele está vivo, vigoroso e na ativa. Certamente esta história de Azazel é uma das possíveis origens do Homem Pendente na Coberta de Tarô. Certamente não há nenhuma dúvida do alinhamento de Azazel, embora, em descrições parecia que ele também era de uma classe superior. Dito que ele tinha sete cabeças de serpentes, quatorze faces e doze asas, ele também é nomeado o "Senhor do Inferno" e o "Sedutor de Humanos".
    Numa suposta identificação dele com Satanás, Azazel recusou a curvar-se à Adão. Então o Divino Escultor lançou Azazel do Céu e mudou seu nome para Eleibis, que se ajusta nitidamente nas tradições islâmicas. Ele é o portador de padrão de Satanás e é dito que fora um Querubim, mas a sua natureza identifica-se mais com um bene-ha-Elim. É dito que foi este Guarda quem primeiro mostrou para as mulheres como usar cosméticas, perfumes e belas sedas para inflamar as paixões de um homem.
    Esta é a causa porque Deus vem abominando especialmente este "Filho", porque os Anjos foram seduzidos pelo vestuário elegante e sedutor ao invés dos homens. Cada ano um "bode expiatório" para Azazel fez que sua morte no Dia de Compensação fosse o lançamento no precipício de deserto a Haradan. Foi dito que este transferia os pecados de Israel para seu instigador, Azazel, que supostamente encarcerou-se em baixo de uma pilha enorme de pedras ao pé do precipício.
    Porém, outras fontes nos informam que ele era livre e até mesmo nem parecia conhecer este sacrifício anual. Uma lista completa dos mais notáveis Guardas é listada abaixo:
    AGNIEL: Ensinou para as pessoas de Terra os encantamentos nativos e os segredos da conjuração, como também usou estas artes para seduzir uma das filhas.
    ANMAEL: Como Shemjaza ele fez um pacto sexual com uma mulher mortal para revelar o nome secreto de Deus.
    ARAQUIEL(SARAQUIEL): Ensinou os sinais e segredos de Terra (geografia) mas ainda é dito que conduz almas a Juízo.
    ARAZIEL(ARAZYAEL): ;Deus é meu meio-dia", mas sua luxúria parece ter sido a meia-noite.
    ASAEL: "Feito por Deus".

    ASBEEL: "O Desertor de Deus", Asbeel foi o único que realmente semeou as sementes de divergência e quem desviou os outros Guardas.
    AZAEL: "Quem Deus Fortaleceu". Obviamente não foi o bastante, pois ele foi um de dois Anjos que sucumbiu à carne da filha de Lameche, Naamah. Ela deu luz à Azza: "O Forte". Mais adiante, Azza entrou em dificuldade com o Todo-Poderoso, objetando à transformação de Enoch o escriba no anjo mais poderoso de todos - Metatron. Também foi Azza que revelou o Ensinamento Divino à Salomão, tornando-o assim, o homem mais sábio em Terra.
    BARAQIJAL: Um demônio de luxúria que ensinou astrologia aos homens.
    EXAEL: Um dos Guardas que de acordo com Enoch, "ensinou aos homens a fabricação de máquinas de guerra, trabalhos em prata e ouro, o uso de pedras preciosas e perfumes".
    EZEQEEL: Ensinou meteorologia às primeiras tribos.
    GADREEL: "Deus é meu Ajudante". Enoch nomeia Gadreel como o anjo que desviou Eva. Eva protestou extremamente que ela havia sido iludida e copulada "com uma falsa serpente", mas como nós sabemos a palavra de Eva não é de toda confiança. Gadreel também é conhecido por ter ensinado aos homens fazer ferramentas e armas.
    KASDAYEL: Ele ensinou às mulheres a arte do aborto.
    KASHDEJAN: Ensinou aos homens a cura para várias doenças, incluindo as da mente, considerada uma dos piores pecados.
    KOKABEL: Ensinou a astronomia e a ciência das constelações.
    PENEMUEL: Que ensinou a arte de escrita, embora por esta muitos são desencaminhados até hoje, porque não foram os homens criados para tal propósito, confirmando as suas boas intenções com caneta e tinta.
    PENEMUE: O Guarda que ensinou a escrita aos homens. Estranhamente, para um anjo do mau é um estúpido. Isto se parece com a discrepância da doutrina da Igreja que diz que demônios são estúpidos. De fato, é evidente que as regiões inferiores são em geral as melhores leitoras, podendo citar com muito mais precisão escrituras e ramificações
    obscuras da Lei que os irmãos "superiores". A razão exata para isto é que um demônio precisa ser inteligente e esperto para poder tentar o mais sábio dos homens.
    PHARMOROS: Ensinou farmácia, cura por ervas, medicina prática e diagnósticos de enfermidades.
    SATANAIL: Também conhecido como Salamaiel. Ele é o grande príncipe da Grigori. Já haviam sidos castigados ele e um grupo pequeno dos seguidores, por alguma ofensa séria antes do "outono da luxúria" de acordo com Enoch. O anjo nunca elaborou um crime particular com Enoch, embora foi deduzido que ele tinha conduzido um grupo de Guardas estafados em uma rebelião. Céu é o que poderia ser considerado abrigo para socialistas, ou nesses que acreditam na igualdade de anjos. Assim sendo, contudo, nem o Inferno.
    TALMAIEL: Um descendente da Grigori que conseguiu escapar da inundação e das espadas dos Anjos vingadores.
    TAMIEL: Perfeição de Deus.
    TUREL: Equilibrio de Deus.
    USIEL: Força de Deus.
    Fonte: Ireth Lisessul.


    Os Nomes:
    Aí esta um texto interessante, ou um pequeno catálogo de entidades pra voces.A edição ficou meio simplória, mas se quiserem mais detalhes, bem, pesquisem meus caros. Faz bem pra cuca.
    Aí está:
    Os Nomes:
    "Aaba": demônio fêmea, de beleza irresistível, com capacidade de poder se apresentar como mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de presenciar derramamento de sangue.
    "Aamon": um dos três demônios a serviço de Satanaquia e comandante da primeira legião do Inferno. É a suprema divindade dos egípcios. Demônio que se apresenta com cabeça de lobo, cauda de serpente, sempre remitando fogo.
    "Aarão": comandava legiões de demônios, sendo adepto da Magia Negra, considerando "Aaron, fil diboli" (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro bizantino, possuidor da chave de Salomão, construtor do tempo de Salomão. Não confundir com Aarão, irmão do primogênito de Moisés, primeiro sumo sacerdote dos hebreus, que permitiu, na ausência de Moisés, que os hebreus sacrificassem ao bezerro de ouro e morreu na montanha de Hor, antes de entrar na terra da Promissão.
    "Abaddom": Abaddom (hebraico) significa "O destruidor". É o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do Inferno, no Apocalipse, por João, sendo identificado como o anjo exterminador, nos versículos 10 a 23, do capitulo 12 do livro do Êxodo. Mencionado também, no primeiro capitulo do livro do Apocalipse, como o chefe dos demônios - gafanhotos, o soberano do Poço Sem Fundo (Judas, 6) e o rei dos demônios no livro do Êxodo, assim esta escrito: "Porque o senhor passara ferindo os egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre as duas umbreiras, passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o anjo exterminador a ferir-vos".
    "Abassay": gêmeo maléfico ou diabrete, na língua tupi entre as tribos negras ocidentais, nos territórios da antiga África Francesa, era tido como o deus que povoou o mundo. Na Anthologia Negra, de Blaisse Pendars, consta que Abassi, sentado em seu trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, no mundo inteiro. Todos os homens habitavam o céu, na havendo homens na Terra. A pedido de Altair, entidade divina das tribos negras da antiga África ocidental francesa, fez com que os homens passassem a habitar a Terra.
    "Abigor": demônio que comandava 60 legiões infernais, em seu cavalo com asas, tinha a capacidade de prever o futuro, alem de ser conhecedor de todos os segredos da arte de guerrear. Carregava sempre consigo uma lança, estandarte ou cetro.
    "Abraxas": demônio que era representado com uma cabeça de galo, grande barriga e rabo cheio de nós. Sempre carregava consigo um chicote e um escudo. Usado também, como termo místico, muito em voga entre os gnósticos. Na numeração grega, suas sete letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 - supostamente, a soma total dos espíritos que emanam de deus. Para os ocultistas, a palavra tinha poderes mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para dar sorte. Daí a origem da palavra mágica "Abracadabra", que "protege as pessoas do mal, de doenças, da morte e abre todas as portas". Essa curiosa palavra foi usada, pela primeira vez, no século 11 d.C. (não entendi bem esta data no escrito), por Quintus Serenus Sammonius, sábio responsável pela saúde do imperador romano, sendo sua origem desconhecida. No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador Severus esteve na Grã-bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que é aquela que se repete com três dias de intervalo. Aparece no denominado "Triângulo Mágico", que tem conexão com outros conceitos do ocultismo, inclusive no simbolismo do Tarô, que é escrita na forma de um triângulo, sendo colocada em volta do pescoço.
    "Adramelech": Demônio sumeriano. Tido como presidente do Alto Conselho dos Diabos, grande chanceler do Inferno e superintendente do guarda-roupa do Diabo. Foi sempre representado na forma de uma mula, com torso humano e rabo de pavão.
    "Agatodemon": termo grego designado demônio beneficente, que acompanha as pessoas por toda a vida. Segundo diz a lenda, Sócrates, o grande filósofo grego (468-400 a.C.), tinha
    um demônio semelhante, que o acompanhava sempre.
    "Agaures": grão-duque da parte ocidental do Inferno, comandante de 31 legiões de demônios, ensinando línguas, fazendo com que os espíritos terrestres dancem e distraiam seus inimigos, sendo ainda considerado primeiro ministro de Lucifer. Costuma aparecer como nobre senhor, trazendo um gavião no punho, vestindo túnica, montado a cavalo, levando consigo um crocodilo.
    "Ahpuch": Demônio maia.
    "Ahriman": Demônio mazdeano. Igual ao espírito do mal, irmão gêmeo de Ormuzd, espírito do Bem, no Zoroastrismo.
    "Ahura": (Veja "Asura").
    "Algol": do árabe "Al-gul", significando "(a cabeça do) demônio". Estrela dupla variável, muito brilhante, da constelação de Perseu; Estrela-Demônio.
    "Aligar": um dos três demônios à disposição de Eleuretty, o tenente-general das legiões do Inferno. Tem o poder de concluir as coisas que se desejavam e pode fazer cair granizo. Comanda os demônios Abigar, Batim e Tursã.
    "Alijenu": espírito do mal. Espírito diabólico.
    "Aliocer": grão-duque do Inferno, comandante poderoso de 36 legiões infernais, possuindo cabeça de leão, com chifres e olhos flamejantes, sendo que seu enorme cavalo possui patas de dragão.
    "Allatou": esposa de Nergal, demônio chefe da polícia do Inferno, encarregado da denominada Corte Infernal. Nergal era espião honorário de Belzebu. Na religião sumeriano-arcadiana, designava demônio do mal, da morte. É descendente e serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar", rainha do mundo dos mortos nos textos sumerianos, ela reina no seu palácio, sempre guardando a fonte da vida. Seu nome familiar é Namar e na religião assírio-babilônica Allatou é a deusa do submundo, consorte de Bel e, posteriormente, de Nergal.
    "Alu": demônio da Mesopotâmia, com feições de cachorro, preferindo o silêncio e a escuridão. Foi escrito e pintado por alguns artistas, apresentando-se sem pernas, ouvido e boca.
    "Aluga" ou "Alougua": demônio fêmea, que era ao mesmo tempo súcubo e vampiro, acostumado a levar os homens à exaustão e depois ao suicídio.
    "Amaduscias": grão-duque do Inferno; comandava 30 legiões e possuía cabeça de unicórnio, aparecendo muitas vezes com forma humana, costumava dar concertos invisíveis, fazendo com que as árvores balançassem ao som de sua voz. Alguns grupos musicais, da denominada atuante "música pesada", o adotam com padroeiro e protetor.
    "Aman": um dos demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjos. Foi um dos primeiros demônios que ela mandou expulsar. Nada a ver com a figura bíblica (Antigo Testamento), personagem que foi primeiro-ministro de Assuero (Nerses), rei da Pérsia, que planejou o extermínio dos judeus no país, no que foi impedido por Mardoqueu e sua sobrinha Ester, concubina do rei. Esse fato é considerado lendário para justificar a instituição da festa judaica intitulada Purim, celebrada nos dias 14 e 15 do mês de Adar, correspondente a fevereiro-março do nosso calendário.
    "Amane": segundo o livro de Enoque, espécie de Apocalipse dos primeiros tempos do Cristianismo, não admitido nos cânones dos livros sagrados, era um dos chefes dos duzentos anjos que se rebelaram contra Deus e que prometeu recrutar vassalos em Samiaza.
    "Amishie": Um demônio principado sobre a Costa Rica.
    "Amon": deus egípcio da vida e reprodução, com cabeça de carneiro.
    "András": também Marquês do Inferno, demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo alado, cavalgando sempre um lobo e brandindo sua espada. Couto Magalhães classifica-o como o deus que protege os animais do campo contra o abuso da caça. Sua figura é a de um veado branco, com olhos de fogo. Barbosa Rodrigues diz que no Amazonas, quando o Anhangá aparece no homem, é sempre sob a forma de um veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de pelo. Os tupinólogos Teodoro Sampaio e Testavim traduziram o termo por "alma", espírito maligno, diabo, alma de finados.
    "Angra Maineu": o espírito diabólico da religião Zoroastrismo, que causa todo o mal.
    "Anhangá": Na mitologia tupi-guarani, o espírito do mal; diabo.
    "Anhangüera": do tupi "diabo velho".
    "Apollyon": Sinônimo grego para Satã, o arquidemônio.
    "Asambossam": Vampiro africano.
    "Asmodeus" ou "Asmodeo": "Criatura do julgamento". Segundo o Dicionário Bíblico, é o demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo matado seus sete primeiros maridos no próprio dia do casamento, até que veio a ser subjugado pelo anjo Rafael. Considerado o demônio bíblico da ira e da luxúria. Do hebreu "Asmoday" ou "Acheneday", é o demônio chefe de Shedin, uma classe dos demônios com garras de galo. Na demonologia judaica, considerado o espírito do mal, sendo que seu berço é o Avesta, o livro sagrado da religião de Zoroastro, profeta persa, fundador do Zoroastrismo, apelido dado pelo filósofo Nietzche como Zarastustra. O Zorgastrismo ou Zoroastrismo tem como principal característica o dualismo, o princípio do Bem e do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asmodeus e perdeu-o no deserto egípcio, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, que veio a ficar cego e posteriormente foi curado por seu filho, graças a interferência do anjo Rafael. Na demonologia, é o superintendente das casas de jogos na corte infernal. Costuma ser representado com três cabeças diferentes, sendo uma de touro, outra de homem com hálito de fogo e a terceira de carneiro. Dizem ter ele destronado Salomão, que acabou por vencê-lo, obrigando-o a construir um templo. Seu símbolo é o símbolo da Anarquia.
    "Asper": principal inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do diálogo de Oratoribus. Diálogo dos Oradores, atribuído a Tácito, notável historiador latino que viveu entre 56 e 120 d.C.
    "Astaroth": grão-duque importante e poderoso na região oeste do Inferno, casado com Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião. É sempre representado como um anjo nu, coroado, montando um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É também o tesoureiro do Inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável. Astartéia, tida como sua esposa, é considerada a divindade dos povos semíticos, a deusa do céu, sendo a protetora de várias cidades e muitas vezes honrada com sacrifícios humanos. No museu do Louvre (França), há uma estátua representando sua figura.
    "Asura" ou "Ahura": classe de deuses soberanos na mitologia védica, que acabaram sendo considerados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que representavam o Bem e, nas regiões da Índia, serima todos os seres divinos.
    "Aurius": Um demônio que protege e leva mensagens a Satanás.
    "Ayperos": príncipe infernal, comandante de 356 legiões, sendo representado como um abutre dotado de capacidade de prever o futuro.
    "Ayphos": um dos três demônios obedientes aos desejos de Náberus, marechal-de-campo do Inferno.
    "Azazel": demônio de origem hebraica. Instruiu os homens a criarem armas de guerra, introduziu os cosméticos. O Levítico menciona-o como o bode expiatório, enviado ao deserto. "Deitando sortes sobre os dois bodes, para ver qual deles será imolado ao Senhor, e qual será o bode emissário". "E para espiar o santuário das impurezas dos filhos de Israel, das suas prevaricações contra a lei, e de todos os seus pecados" (Lev 6:8-34). De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus. Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico, identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte. Eles teriam vindo até a Terra para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes. O Livro do Apocalipse descreve-o como uma criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim. No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim. A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis. Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios, a saber: 1) Lirith, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeadora de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu. Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão; 2) Bergar, cujo sentido é o de maligno e comparado, por Paulo, como Anticristo; 3) Asmodeus, conforme já esclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara.
    "Azidahaka": demônio na religião de Zoroastro, que tomou a forma de serpente, possuidora de três presas.
    "Azucrim": Entidade diabólica e molesta; diabo.
    "Baal": na demonologia, é representado como um grão-duque do Inferno, chefe dos exércitos, comandante direto de legiões de demônios. Representado com três cabeças, sendo uma de gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu corpo, bastante forte, termina em pernas de aranha, podendo se tornar invisível. Entretanto, através da história, Baal teve outras designações, sendo considerado a divindade suprema dos fenícios e dos cartagineses, para quem eram sacrificados crianças a fim de garantir fartas colheitas, bem como a segurança contra os inimigos. Servia ainda para designar muitas deidades. É também o deus semítico da fertilidade, cuja adoração era associada à grosseria sexual. Aparece na Bíblia com diferentes predicados: Baal, Senhor da Aliança; Baal-Zebu, O Baal das Moscas, que aparece na Vulgata - versão latina da Bíblia, revista por São Jerônimo - com sentido pejorativo. Entre os sumérios e babilônicos, assume a forma de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram protetores dos oráculos/templos - sendo certo que alguns reis de Israel incentivaram seu culto, o que motivou a reação dos profetas. É uma palavra hebraica que significa senhor, marido, dono, sendo certo que nos primeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro Deus. As quatro letras da palavra "BAAL" (B.A.A.L.) são as iniciais de quatro dos maiores demônios: Belzebu, Astaroth, Asmodeus e Leviathan.
    "Baalberith": senhor canaanita da Convenção, que se tornou mais tarde um demônio. Demônio de Segunda ordem, senhor dos casamentos, secretário, chefe e arquivista do Inferno. O demonologista I. Wier representa-o como um pontífice sentado entre os príncipes do Inferno.
    "Baalzebu" (Baal-Zebu) ou "Belzebu": um príncipe dos demônios. É usado no Novo Testamento para identificar Satã. Na demonologia ele é o primeiro ministro dos espíritos malignos, o "Senhor das Moscas", manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaã prestava-lhe homenagem na forma de uma mosca (2Reis 1:3). A forma original desta palavra era "Baalzebube", termo do deus de Ecrom, com o sentido de "deus das moscas". Depois os judeus passaram a usar o termo "Baalzebel", que significa "senhor do esterco", termo esse usado para mostrar o ódio dos judeus pelos deuses dos gentios. Também era empregado o termo "Baalzebul", que tem o sentido de "senhor da casa", isto é, da casa dos demônios; e assim o nome passou a ser sinônimo de Satanás. Figura aterrorizante, enorme, preto, inchado, chifrudo, cercado de fogos e com asas de morcego. Milton, no Paraíso Perdido, descreve-o como um rei autoritário, cuja face irradia sabedoria. A expressão "Senhor das Moscas" empresta seu nome ao livro de William Golding, prêmio Nobel de Literatura. Outras variações do nome Belzebu: "Berzebu", "Berzabu", "Berzabum", "Brazabum".
    "Bael": primeiro rei do Inferno, comandante de 60 legiões, possuidor de três cabeças, sendo uma com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um homem.
    "Baital": Vampiro indiano.
    "Balaam": Demônio grego da avareza e cobiça. Um dos demônios maus que se apossou da madre Joana dos Anjos. A paixão de Balaam era a mais perigosa de todas. Identificado como um demônio de três cabeças, cavalgando um urso e carregando um falcão em suas mãos. Uma das cabeças era semelhante á de um touro, a outra igual à de um homem e a terceira de um carneiro. No Antigo Testamento, aparece o nome de Balaão, profeta, vidente e adivinho, originário da cidade mesopotâmica de Petor. Diz a lenda bíblica que, convocada por Balak, filho de Sefor, rei de Moavo, a ir ao encontro dos israelitas para amaldiçoá-los, pôs-se a caminho, montado numa burra, quando lhe surgiu um anjo, com uma espada nua. O animal parou, recusando-se a andar. A burra, dotada com o dom da palavra, condenou a sua crueldade. Deus, então, abriu os olhos de Balaão, que viu o anjo e, assim, em vez de amaldiçoar os israelenses, abençoou-os.
    "Baphomet": adorado pelos Templários como símbolo de Satan.
    "Barão": demônio criado sob as instruções do barão Gilles de Rais (1404-440). Este, morto pela Inquisição após um processo que ainda gera controvérsias, foi acusado de sacrificar mãos e corações de criancinhas para obter o segredo da pedra filosofal, ou seja, descobrir a maneira de transformar metais em ouro.
    "Barbatos": um dos três demônios a serviço de Eleuretty, tenente-general das forças do Inferno.
    "Bast": deusa egípcia do prazer representada pelo gato.
    "Batsaum-Rasha": demônio turco invocado para produzir bom tempo ou chuva.
    "Bechard": (Nenhuma informação. Se você souber, envie por e-mail).
    "Beemô": (Veja "Biemo").
    "Behemoth": personificação hebraica de Satã na forma de um elefante. Behemot (hebraico "fera", ou mais propriamente, "feras"), animal de proporções gigantescas mencionado na Bíblia (Jó 40), e o equivalente terrestre ao monstro marinho chamado Leviathan. Behemot é do tamaho de mil montanhas e bebe tanta água diariamente que um rio especial emana do Paraíso para saciar sua sede. Ele ruge uma vez por ano, no mês de Tamuz, para aterrorizar os animais selvagens do mundo e mantê-los sob controle. Na Idade do Messias, Behemot e Leviathan matar-se-ão um ao outro e sua carne será comida no grande banquete messiânico.
    "Beherit": nome sírio para Satã.
    "Belfegor" ou "Belphegor": o demônio das descobertas, seduzindo os homens com a distribuição de riquezas. Algumas vezes aparece como uma mulher jovem e sedutora. Alguns rabinos dizem que ele está sentado numa cadeira e nessa posição foi representado por Bosh, pintor, escultor e gravador holandês (1462-1516), no "Jardim das Delícias".
    "Belial": do hebraico "Bellhharar". Belial significa "sem mestre". Sinônimo de Satã e também de Belzebu, com designativo do chefe dos demônios. No Novo Testamento, aparece uma vez (II Coríntios 6:15). O mais imoral de todos os diabos. No Livro do Apocalipse é cognominado "a besta". Num dos pergaminhos encontrados no Mar Morto, aparece como o chefe das forças do mal. Sua intenção é fazer proliferar a perversidade e a culpa. Alguns o identificam com o Anticristo. No primeiro século d.C. foi considerado o anjo da desordem que governa o mundo. É o demônio da pederastia e cultiva a sodomia. Algumas vezes é representado numa carruagem de fogo. Há um trabalho alemão da Idade Média, exclusivamente a seu respeito, denominado Das Buch Belial. Segundo, ainda, o Novo Dicionário de Personagens Bíblicas, de José Schiavo (pág.118), seria um monstro fictício, mencionado no Apocalipse sob o misterioso número 666.

    Possuía sete chifres e sete cabeças, ostentando sobre cada cabeça sete nomes blasfemos e, sobre os chifres, dez diademas. Assemelha-se a uma pantera, com os pés de urso e boca de leão. Noutro passo, é mencionado como possuindo dois chifres, falando com um dragão. Alguns intérpretes o deram com figuração dos falsos profetas advindo da Ásia. Belial é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Norte. Dos quatro elementos, representa o elemento terra.
    "Belzebu" ou "Beelzebuth": (Veja "Baalzebu").
    "Besta": pseudônimo do próprio Diabo. No livro do Apocalipse, o apóstolo João fala de duas bestas, sendo que uma sai do mar, com um leopardo de dez chifres e sete cabeças, pés de urso e mandíbula de leão, e outra que vem a terra, como dois chifres, parecendo um dragão. Trata-se de uma visão do apóstolo João (Apocalipse 13). O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros. Todas as quatro representariam Satã. Comumente é tomado como o Anticristo.
    "Beyerevra": demônio indiano mestre das almas que vagueiam pelo espaço.
    "Biemo" ou "Beemô": demônio da gula, denominando os prazeres do estômago, tomando a figura de animais de grande porte, principalmente o elefante e a baleia. "Protege" aqueles que vivem nas orgias e nas farras.
    "Bile": deus celta do inferno.
    "Boabhan Sith": (Veja "Buh-Van-She").
    "Bonifarce": um dos demônios que se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do século XVII. Conta a história que essa foi exorcizada em 1639, com muito sucesso, por Francois Faconnet. Estava possuída por dois demônios, Bonifarce e Orgeuil, havia mais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu corpo quando ela tinha 7 anos de idade, por meio de um pão que havia sido colocado em sua boca.
    "Buer": demônio de segunda grandeza, comandante de 50 legiões, com cabeça de leão. Locomove-se com cinco pés de bode, na forma de uma estrela.
    "Buh-Van-She" ou "Boabhan Sith": Vampira escocesa. Uma sincrética fada-demônio.
    "Caçador Negro": diabo que conduz uma caçada alada ou uma caçada no Inferno.
    "Caim": grande mestre do Inferno, representado com homem elegante, com cabeça e asas de um pássaro preto - melro -, sendo considerado o mais inteligente dos sábios do Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma humana, embora tenha cauda de pavão. Entende os pássaros, os bois, os cachorros e o som das ondas do mar. Deu formação a uma seita denominada Cainites ou Caimitas, para adorá-lo, louvando a Caim, Judas, Sodoma, Esaú e rendendo homenagem a Korah, certo judeu que foi destruído depois de liderar uma rebelião contra Moisés. Louvaram também a Judas que acreditavam ter livrado a humanidade de Jesus Cristo. No Antigo Testamento, aparece o nome de Esaú, que em hebraico quer dizer "peludo", também cognominado Edom - o ruivo. Muitos críticos encontram analogia entre Esaú - Jacó e Caim - Abel, relacionando-os a uma luta entre o pastoreio e a agricultura. Esaú era filho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó, a quem vendeu seu direito de primogênito por um prato de lentilhas. Os satanistas acreditam que Caim foi fruto de uma relação sexual de Satã, através da serpente, com Eva, sendo assim Caim filho dele.
    "Cali": (Veja "Kali").
    "Ch'iang Shih": Vampiro chinês.
    "Chamos": membro do conselho de príncipes do Inferno, demônio da bajulação. Citado por Milton, no Paraíso Perdido, como o terrível horror das crianças de Maabo, região situada na costa sudeste do Mar Morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos que se estendem à leste do rio Jordão, a chamada Transjordânia. No Antigo Testamento, Moab, personagem bíblica, do hebraico Moabi, "nascido do próprio pai", eis que era filho de Ló, pela união incestuosa deste com sua filha mais velha. É também tido com a divindade semítica dos moabitas e talvez dos amonitas.
    "Chax": duque do Inferno, mentiroso e ladrão.
    "Chemosh": deus nacional de Moabites, mais tarde um demônio.
    "Cimeries": monta um cavalo negro e rege a África.
    "Chorozon": poderoso demônio argelino que abriu as portas do Inferno com palavras de encantamento. Exorcizado por Aleister Crowley no deserto argelino, sendo que alguns ocultistas afirmam que este foi possuído pelos demônios pelo resto da sua vida.
    "Coulobre": diabo na forma de dragão que, na Provence (França), andava devorando as pessoas. Em Cavaillon, cidade francesa, foi ele derrotado por São Verard, por meio de água benta. Nicolau Mignard, pintor francês cognominado Mignard D'Avignon (1606-1668), retratou a batalha. D'Avignon foi encarregado de trabalhar na decoração das Tulherias, antiga residência dos soberanos da França em Paris.
    "Coyote": demônio do índio americano.
    "Cumba": Um demônio principado sobre a África.
    "Dagon": demônio filisteu vingativo do mar.
    "Damballa": deusa serpente do Vodu.
    "Dearg-Dues": Vampiro irlandês.
    "Demogorgon": nome grego para demônio; diz-se que não seria conhecido pelos mortais.
    "Diabolus": (grego) "fluindo para baixo".
    "Dibbuk" ou "Dibuk": demônio particularmente mau que perseguia os acadêmicos e procurava descansar dentro de uma pessoa. Na Idade Média, uma das maiores superstições entre os judeus do leste europeu.
    "Djim" ou "Djin": do árabe "ginn". Na tradição e folclore árabes, entidade de poderes superiores aos humanos e inferiores aos dos anjos; gênio, espírito, demônio.
    "Drácula" ou "Drakul": nome romeno para demônio. O vampiro romeno.
    "Efialtes": demônio masculino íncubo que vem pela noite copular com uma mulher, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos.
    "Ekiminus": Vampiro assírio. Espíritos malígnos invisíveis e capazes de possuir humanos.
    "Emma-O": regente japonês do inferno.
    "Empusa": demônio da "Meia-Noite" surgindo com os mais variados disfarces. Costuma surgir como uma bela mulher, com o pé esquerdo feito de bronze, outras vezes com o casco de mula. Na Rússia, era temido porque aparecia à "Meia-Noite" na época da colheita, como uma viúva, e costumava quebrar os braços e as pernas dos trabalhadores. Tinha a sensualidade dos vampiros pela carne humana. Enviado à Terra pelas divindades infernais para atacar os viajantes, sugando suas vítimas.
    "Eurônimo" ou "Euronymous": príncipe grego da Morte. No Inferno, tem um corpo horrível, coberto de pêlos de raposa. Usa longos dentes, alimenta-se de carniça putrefata, de corpos mortos, sendo adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Grécia, onde Apolo tinha um Templo, ditando oráculos através da boca da Pítia. Delfos foi tomada pelos gauleses em 279 a.C.
    "Fenriz": filho de Loki, descrito como um lobo.
    "Goles": Vampiro turco.
    "Goliardo": diz-se de, ou indivíduo dado à, gula e vida desregrada ou devassa, de hábitos demoníacos como os do gigante bíblico Golias, que personificava o demônio.
    "Gorgo": diminutivo de Demogorgon, nome grego para demônio.
    "Haborym": Sinônimo grego para Satã. Duque do Inferno com três cabeças, uma de gato, outra de homem e a terceira de cobra. Demônio do fogo e também dos holocaustos. Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma tocha.
    "Hecate": deusa grega do mundo subterrâneo e feitiçaria.
    "Hel": deusa teutônica da morte. Uma deusa pagã da tortura e da punição.
    "Iblis": o diabo do Islã. De acordo com o Livro Sagrado de Yezidi, o livro das revelações e o livro Negro, Iblis é uma falange de arcanjos. Corresponde ao príncipe das trevas, sendo certo que o Inferno é mencionado como o Reino de Íblis. Ele se condenou por seu exclusivo amor à idéia da divindade. Deus o teria perdoado, confiando-lhe o governo do mundo e a supervisão das almas.
    "Ifrite": Na tradição popular árabe, demônio ou diabo.
    "Íncubo" ou "Inccubus": anjo do Paraíso que foi expulso e se transformou em demônio, procurando continuamente mulheres para saciar-se, enquanto elas dormem. Na França, são chamados "Follet", de "Alp" na Alemanha, de "Follette" na Itália, e no Brasil, de duendes. A sua fêmea é denominada Súcubo. O número deles é tão elevado que se torna difícil destruí-los, no dizer de Santo Agostinho (De Civitate Dei - XV, 23). Muitos afirmam que o íncubo é um anjo que atrai as mulheres em sua queda para o Inferno. Muitas mulheres foram possuídas por belos homens, corpos mortos temporariamente reanimados pelos íncubos. Durante a Idade Média, muitos sintomas em razão da menopausa eram imputados aos íncubos. Diziam que Huno e Platão nasceram da união de um humano e um íncubo, bem como o famoso sábio Merlin, fruto de um íncubo e a filha do rei da Inglaterra. Foi Merlin conselheiro de quatro reis ingleses, incluindo-se o rei Artur, fundador da Távola Redonda, e cognominado O Mágico. A fada Viviana encerrou-o num círculo mágico de onde não pode mais sair. Dizem que a abadessa de Cordoue tinha um íncubo, com a forma de animal, como seu amante. São vampiros da Europa Medieval.
    "Ishtar": deusa babilônica da fertilidade.
    "Izmaichia": Um demônio principado sobre a Europa e meio oeste.
    "Jahi": demônio fêmea da religião de Zoroastro que foi beijada por Ahriman, introduzindo assim a menstruação no mundo. Ahriman representa o principie do mal, e o seu oposto, Ormuzd, o principie do bem, que deve acabar por vencer.
    "Jin": demônio entre os árabes pagãos, representando uma das forças contrárias à natureza. Espírito ou demônio menor que um anjo. A forma plural do nome é "jinn"; a forma feminina, "inniyah". Formados de fogo ou ar, os "jinn" podem adotar tanto forma humana quanto animal. Para os muçulmanos, são entes sobrenaturais que podem ser bons ou maus. O rei Salomão possuía um anel de magia que o protegia desse demônio.
    "Jurupari": entidade sobrenatural dos índios sul-americanos, versão ameríndia da divindade legisladora encontrada em todas as sociedades primitivas. Geograficamente, o Jurupari é o mito mais difundido no Brasil. Sua origem situa-se, provavelmente, no período da passagem do matriarcado para a organização patriarcal ocorrida nas sociedades tribais brasileiras. Segundo a lenda, Jurupari foi concebido de mulher virgem fecundada pelo sumo da cucura (planta da família das moráceas, entre elas, o figo, a jaca e a fruta-pão). O filho desta gravidez foi enviado à terra com a missão de reformar os costumes e procurar a mulher perfeita para ser esposa do Sol. Não pode deixar a Terra enquanto não encontrá-la. Jurupari tirou o poder das mulheres e o entregou aos homens. Instituiu festas para os iniciados, ou seja, homens que atravessaram o rito da puberdade e se tornaram guerreiros. As mulheres não podem participar das festas pois, se conhecerem os segredos dos homens, Jurupari as castiga com a morte. Nas festas de Jurupari, que ainda ocorrem em muitas populações indígenas ou entre seus remanescentes, os homens dançam e tocam um instrumento de sopro chamado "trombeta de Jurupari". O mito está ligado também à idéia de íncubo (demônio masculino que violenta mulheres à noite) porque Jurupari aparece aos homens nos pesadelos. A catequese jesuítica identificou-o com o diabo.
    "Kali" ou "Cali": (Hindu) filha de Shiva; alta sacerdotisa de Thuggees. Deusa indiana de magia negra. Nome dos seus seguidores: dakinis.
    "Kalpas": Vampiro japonês.
    "Kasdeya": nome do quinto Satã, que ensina a destruição aos homens. Na magia, é representado por uma caveira de um jovem.
    "Kobal": diretor de diversões da corte do Inferno. Padroeiro dos comediantes. Durante séculos foi considerado suspeito para a Igreja. Demônio que sentia imenso prazer em matar. Na Alemanha, é "Kobald", espírito familiar, considerado o guarda dos metais preciosos.
    "Kracelonico": Um demônio principado sobre a Europa.
    "Krikoin": na religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias.
    "Krion": Um demônio principado sobre a América Central.
    "Krivopijac": Vampiro búlgaro.
    "Kruonos": Um demônio que ataca igrejas que praticam batalha espiritual.
    "Krutofor": Um demônio que ataca igrejas que praticam batalha espiritual.
    "Kubera": é o rei dos demônios maus para os hindus, sendo também considerado o deus da riqueza.
    "Lâmias": Vampiras gregas. "Gênios femininos que atacavam os jovens sugando-lhes o sangue" (Dicionário de mitologia greco-romana. São Paulo: Abril Cultural, 1973).
    "Leviathan" ou "Leviatã": (Hebreu) Demônio das águas. Um dos maiores demônios, e o maior responsável pela atuação maligna no Brasil (um país com 12% da água doce do mundo e um dos maiores litorais). No livro de Isaías 27:1, Leviathan é descrito como a serpente veloz e o dragão do mar. Leviathan é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Oeste. Dos quatro elementos, representa o elemento água.
    "Lilith": demônio feminino mencionado no folclore judaico. Várias são as lendas sobre ela, sendo considerada a personificação das paixões desregradas. A mais antiga tradição popular judaica dá como sendo ela a primeira mulher de Adão. Não conseguindo lhe dar um filho, Deus decidiu criar Eva para ser sua companheira. Foi ela quem ensinou a Adão a felação e outras práticas que a moral qualifica de antinaturais. É, a mãe dos espíritos do mal, Lelin, Sehedin e Roudin. É associada com a praga e o flagelo do meio dia (Salmo 91, Salmo 56). Tida ainda, com um dos sete demônios da Cabala hebraica, representado pela figura de uma mulher nua, cujo corpo termina em cauda de serpente. Pela crença dos antigos persas, alguns a dão como filha de Samuel e esposa de Ashmedai ou Esmadfewa, um dos sete espíritos demoníacos.
    "Loki": Demônio teutônico. Demônio do fogo, gênio do mal. Na mitologia escandinava é comparado ao próprio Diabo.
    "Lucifer": (Veja "Satã"). (Romano) "estrela da manhã". O anjo decaído, expulso do céu, que deu origem ao mal [Ezequiel 28:11-19 e Isaías 12:14-20]. Não era "o responsável pelo louvor no céu" e muito menos "maestro da orquestra de anjos", isso não existe na Bíblia, é mais uma mentira plantada pelo próprio Lucifer e seus adeptos, e disseminada de forma irresponsável e vergonhosa até por cristãos. Lucifer é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Leste. Dos quatro elementos, representa o elemento ar.
    "Maggor": Um demônio principado sobre a Ásia.
    "Mamon" ou "Mammon": demônio aramaico da avareza, riquezas e iniqüidades. Foi ele quem ensinou os homens a cavar a terra à procura de tesouros ocultos, no dizer de Milton. Palavra aramaica que significa "riqueza". Cristo nos adverte que não podemos servir a Deus e a Mamon (Mateus 6: 24): "ninguém pode servir a dois senhores porque ou há de aborrecer um e amar outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar aquele. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamon)". Vide também Evangelho de Lucas 16:13.
    "Mandrakes": demônios pequenos, sem pêlos, grosseiros. Uma espécie dos conhecidos Capetas.
    "Mania": deusa etrusca do inferno.
    "Manitó" ou "Manitô": Gênio tutelar, ou demônio, entre índios americanos.
    "Mantus": deus etrusco do inferno.
    "Marduk": deus da cidade de Babilônia.
    "Mastema": sinônimo hebreu para Satan.
    "Mefistófeles" ou "Mephistopheles": (Grego) querm evita luz, Faustus. Pérfido, maldoso, sarcástico. Nome popular do diabo, segundo Goethe. Personagem do drama Fausto de Goethe (1749-1832), é um demônio que veio à Terra para satisfazer paixões de Fausto. Julga o mundo com ironia desdenhosa. Seu nome é empregado com sinônimo de homem de caráter perverso, verdadeiramente diabólico. A história de Fausto é a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo em troca de bens terrestres. O drama divide-se em duas partes, onde o genial poeta imortalizou suas concepções da natureza e do homem.
    "Melek Taus": demônio yesidi.
    "Metzli": deusa azteca da noite.
    "Mezu": no folclore japonês, o demônio com cabeça de cavalo, que dá assistência a Kongo, xerife dos Infernos.
    "Mictian": deus azteca da morte.
    "Midgard": filho de Loki, descrito como uma serpente.
    "Milcom": demônio amonita.
    "Molegue": príncipe da "Terra das Lágrimas", no Inferno. Recolhe, com alegria, as lágrimas das mães. É um demônio monstruoso, gotejando o sangue das criancinhas e as lágrimas de suas mães. Apresenta-se com cabeça de bezerro, coroa real, braços esticados para receber suas vítimas humanas. Os amonitas, membros de tribo à leste do Jordão, descendentes de Amon, que derrotaram os gigantes de Zomzomins e ocuparam a região, costumavam adorá-lo, sacrificando crianças em seu louvor para obterem boas colheitas e vitória nas guerras. Milton e Flaubert a ele fazem referência.
    "Moloch": demônio fenicio e canaanita.
    "Mormo": (Grego) rei dos Ghouls, consorte de Hecate.
    "Mulli": primeiro mordomo da casa dos príncipes infernais.
    "Mulos": (Veja "Vlokoslaks").
    "Murmur": demônio da música, conde do Inferno, surgindo como um abutre, de pernas abertas, figurando um soldado gigantesco. Também denominado Murmúrio.
    "Naamah": demônio feminino grego da sedução.
    "Nasu": na religião de Zoroastro, representa o demônio feminino que se alimenta de corpos que acabaram de morrer ou já se encontram em estado de putrefação. Surgem com se fossem borboletas. Sua residência é o Inferno, no monte Elbroug.
    "Nergal": deus babilônico do Hades. Demônio sumeriano das regiões infernais. Pode ser igualado ao deus grego Plutão, que governava o submundo. Nergal, com o Satã bíblico, habitava originariamente os céus. Considerados por muitos como demônio de segunda classe. Era chefe de polícia e espião de Belzebu. Esposo de Ereshkigal que, no panteão sumero-arcadiano, é considerada a senhora do grande lugar, rainha do mundo dos mortos, reinando em seu palácio, guardando a fonte da vida. Os demônios do mal e da morte são seus descendentes.
    "Nihasa": demônio do índio americano.
    "Nija": deus polaco do mundo subterrâneo.
    "Nimorup": Um dos demônios que S. L. MaGregor Mathers usou para atacar Aleister Crowley, no início do século passado. Espécie de anão de grande cabeça, longas orelhas e lábios a escorrer baba, de um verde bronzeado.
    "Nominon": Um dos demônios que S. L. MaGregor Mathers usou para atacar Aleister Crowley, no início do século passado. Uma espécie de grande e esponjosa medusa com uma mancha esverdeada e luminosa, como se se tratasse de uma obscena confusão.
    "Nosferatu": Vampiro romeno.
    "Nuton": originário da lenda belga, vivendo sempre em grutas, perto de águas correntes. Muito brincalhão, torna-se violento, todavia, se atacado.
    "Nybras": propagandista dos prazeres da corte infernal. Supervisor dos sonhos, visões, êxtase. Demônio inferior, tido como falso profeta e charlatão.
    "Nysroch": chefe da casa do príncipe infernal. De segunda classe; preside os prazeres da mesa.

    "Orgeuil": (Nenhuma informação. Se você souber, envie por e-mail).
    "Orias": conde do Inferno. Perito em Astrologia. Na metamorfose, carrega sempre uma serpente em cada mão.
    "Orthon": demônio familiar do conde de Corasse e do conde de Foix. Invisível, sabe tudo o que acontece no mundo. Quando aparece, costuma mostrar-se como uma porca.
    "O-Yama": nome japonês para Satã.
    "Pan" ou "Pã": deus grego da luxuria, depois relegado ao demonismo.
    "Pazuzu": demônio assírio, rei dos espíritos maus do ar, filho de Hanpa. Há no museu do Louvre (França) uma estátua de bronze, do século VII, representando Pazuzu, com forma humana, duas asas e dois chifres.
    "Perséfone": deusa do Inferno, filha de Júpiter e Ceres, mulher de Plutão. É a mãe das fúrias.
    "Pluto": deus grego do mundo subterrâneo.
    "Proserpine": rainha grega do mundo subterrâneo.
    "Prusias": um dos três demônios a serviço de Satanáquia, grande general das legiões de Satã.
    "Pwcca": nome gales para Satã.
    "Raastapack": Um demônio principado sobre a Oceania.
    "Rakshasa": A feiticeira vampira indiana.
    "Ravana": demônio rakchasa, do épico Ramayana, soberano do Ceilão que raptou Sita, esposa de Rama. Ramayana é um poema sânscrito, ao mesmo tempo religioso e épico, em 50.000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juventude, a luta contra Ravana, raptor de Sita, sua vida e ascensão para o céu. Rama é uma das encarnações de Vichnu na mitologia hindu e deus da Índia, casado com a deusa Sita.
    "Raymon": demônio poderoso encarregado das cerimônias infernais. Aparece na forma de um homem vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dromedário.
    "Rimmon": demônio sírio adorado em Damasco. Embaixador do Inferno na Rússia czarista. Demônio menor, chefe dos médicos, acreditando-se que era capaz de curar a lepra.
    "Saarecai": demônio menor que habita os buracos da casa.
    "Sabazios": demônio frigio, identificado com Dyonisus, adorado como serpente.
    "Sardon": conselheiro do Inferno, sacrificando as criancinhas nos Sabás (rituais satânicos). Deu origem à expressão "risadas sardônicas".
    "Saitan": equivalente enoquiano de Satã.
    "Sammael" ou "Samael": (Hebreu) "Veneno de Deus". Principe dos demônios, líder dos anjos que foram expulsos do céu, chefe das forças de Sitra Achra e marido de Lilith. Samael tem pele escura e chifres. É identificado com Satã e a inclinação para o mal, e é o principal acusador de Israel no céu, onde se opõe Miguel, o anjo guardião de Israel. Foi Samael quem enviou a serpente para seduzir Eva no jardim do Éden. Ele é ativo à noite e tenta os homens ao pecado. Quando pecam, eles aumentam o poder de Samael e permitem-lhe ganhar controle temporário sobre a Sechiná, trazendo calamidade ao mundo. Como ele simboliza tudo que é mau e impuro, seu mero nome, que significa "veneno de Deus", é evitado, e a ele se refere eufemisticamente ou de forma abreviada. A tradição cabalística o associa ao Leviathan. No Shabat e nas festas ele não tem poder sobre o mundo.
    "Samnu": demônio da Ásia Central.
    Satã: (Hebreu) adversário, opositor, acusador. Na tradição judaica mais primitiva, um dos anjos de Jeová, advogado ou representante dos homens junto a este, e que posteriormente, sob a influência do problema do mal e das soluções de tipo dualista dadas a esse problema, passou a significar o mau, o acusador, o tentador, o demônio. Satã veio a ser considerado a personificação da malignidade, e conhecido por vários nomes diferentes, o mais importante dos quais é Samael. Como inclinação para o mal, ele tenta o homem ao pecado, pode aparecer sob muitas formas diferentes. É mais ativo em tempos de perigo, e as pessoas que falam coisas malignas estão "abrindo suas bocas a Satã", dando-lhe oportunidade de realizar aquela mesma malignidade. Alugmas orações da liturgia visam a manter Satã afastado do homem, e o toque do Shofar em Rosh ha-Shaná tem o efeito de confundí-lo, para que não lembre a Deus os pecados de Israel. Ele não tem poder no Iom Kipur, quando os judeus se dedicam à oração e ao arrependimento. Satã é um dos quatro príncipes coroados do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Sul. Dos quatro elementos, representa o elemento fogo.
    "Sedit": demônio do índio americano.
    "Seirim": demônio cabeludo na forma de bode, que dança nas ruínas da Babilônia, comandado por Azazar.
    "Sekhmet": deusa egípcia da vingança.
    "Set": demônio egípcio.
    "Shabrini": demônio dos antigos judeus que costumava cegar os homens.
    "Shaitan": nome árabe para Satã.
    "Shedim": demônio destruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Adão, depois da queda, e outros de Deus, que deixou os inacabados, incompletos, por causa do dia do descanso, ou seja, do Sábado. Para poder localizá-los, devem ser espalhadas cinzas pelo chão, para que esses demônios deixem seus rastros, dependendo, todavia, de uma formula mágica a ser proferida para que possam ser vistos. Suas garras são de galo e seu chefe é o demônio Asmodeus.
    "Shiva": o destruidor. Deus indiano.
    "Sinfiris": Um demônio que tem sede de sangue.
    "Strigolius": Vampiro romano.
    "Súcubos" ou "Succubus": demônio fêmea, em oposição aos Íncubos, tentando os homens durante o sono, nada os detém até conseguirem copular com eles. Costumam visitar os solitários, monges e pastores, aproveitando-se de seus jejuns e abstinências. Reanimam cadáveres que depois de uma noite de amor, voltam ao estado putrefato. Muitas vezes, dizem, tomam a forma da pessoa amada. Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira mais comum de se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas, deixando-as exaustas e depois alimentando-se da energia dispersada no ato sexual. Elas podem entrar numa casa sem serem convidadas e tomar a aparência de qualquer pessoa. Geralmente visitarão suas vítimas mais de uma vez. A vítima de uma Succubus interpretará as visitas como sonhos. A versão masculina de um Succubus é um Íncubus. São vampiras da Europa Medieval.
    "Supay": deus inca do mundo subterrâneo.
    "T'an-mo": contraparte chinesa para demônio, cobiça, desejo.
    "Tânatos": demônio masculino que personifica a morte, irmão de
    Hipnos (sono) e de Nix (noite). Freud, em seus estudos, desenvolveu o conceito no qual Tânatos é uma das forças que governam o subconsciente profundo. A outra força é Eros (o amor).
    "Tarasgua" ou "Tarascon": metade monstro da terra, metade do amor, foi vencido por Santa Marta, que o prendeu em seu cinto de virgindade. Apresentava cabeça de leão, com seis pés, patas de urso e rabo de serpente.
    "Tchort": nome russo para Satã, "deus negro".
    "Tezcatlipoca": nome azteca do inferno.
    "Thamuz": embaixador do Inferno na Espanha, sendo inventor da artilharia, da Inquisição e de suas punições. Era considerado o inspirador das grandes paixões. Era deus sumeriano que mais tarde foi relegado ao demonismo.
    "Thoth": deus egípcio da magia.
    "Tunrida": demônio feminino escandinavo.
    "Typhon": personificação grega de Satan.
    "Ukobach": demônio inferior e responsável pelo óleo das caldeiras infernais. É o inventor da frigideira e dos fogos de artifício, aparecendo sempre com o corpo em chamas.
    "Uphir": demônio químico, conhecedor de ervas medicinais e, responsável pela saúde dos outros demônios.
    "Upiertzi": Vampiro polonês.
    "Vekum": demônio que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à Terra e ter relações sexuais com os mortais, conforme o livro de Enoque.
    "Vetis": trabalha para Satã e é especialista na corrupção das almas de pessoas santas.
    "Viesczy": Vampiro russo.
    "Vlokoslaks" ou "Mulos": Vampiro sérvio.
    "Xaphan": demônio menor que, por ocasião da rebelião dos anjos, deu a sugestão para se atear fogo no céu. É o que acende o fogo no Inferno.
    "Xesbeth": demônio das mentiras, dos prodígios imaginários, dos contos maravilhosos.
    "Yaotzin": deus azteca do inferno.
    "Yemaye": Um demônio principado sobre a América do Sul.
    "Yen-lo-Wang": regente chinês do Inferno.
    "Zaebos": demônio com cabeça humana e corpo de crocodilo.
    "Zagam": demônio das decepções e dos desenganos. Consegue transformar cobre em ouro, chumbo em prata, sangue em óleo, água em vinho. Tem asas e cabeça de boi.
    "Zagamzaim": diabo disfarçado de eunuco, descrito por Vitor Hugo.
    "Zancor": Um demônio principado sobre a América.
    "Zepar": grão-duque do império infernal que tenta levar os homens à pederastia.





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    posted by iSygrun Woelundr @ 4:53 PM   0 comments
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