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DA VINCE, mitos judaico-cristãos

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  • A MOÇONARIA RUSSA, PART TWO.
    quarta-feira, outubro 11, 2006

    Em 1810 o Ministério da Polícia exigiu aos dirigentes da Maçonaria uma cópia das Constituições e rituais. Em 1812, após uma análise destes documentos, as autoridades constataram o alto patriotismo e o claro apoio à investidura do Imperador que professavam os maçons russos. No entanto, após a derrota de Napoleão I em 1814, 571 franco-maçons russos, incluindo 62 generais e 150 coronéis, confraternizaram maçônicamente com os seus irmãos franceses em Paris. Ao regressar a Rússia, segundo alguns autores, traziam consigo a semente contra o regime absolutista. O prestigioso investigador maçônico Boris Telepneff escreveu que existiam provas conclusivas de elementos perigosos infiltrados em algumas lojas russas.11 A mesma opinião teve o maçom Chefe da Polícia, IgorKushelev, quem recomendou que, ou as lojas deviam ficar sob controle do governo ou deviam ser fechadas. Como já fora referido, o czar optou por proibir a maçonaria, sentenciando –no meu particular entender e a título meramente especulativo- a sorte da monarquia russa um século depois, quando o comunismo tomou o poder em 1917 e assassinou a toda a Família Imperial. Esta idéia se baseia na seguinte tese: se a maçonaria não tivesse sido proscrita e, se em vez de assumir o reinado Nicolai I (o reacionário irmão de Alexandre I) o teria feito o maçom Constantino (o esposo da “Constituição”, como diziam os soldados) assumindo o caracter de protetor da Maçonaria Russa e estabelecendo uma monarquia constitucional, talvez a dinastia dos Romanov teria sido preservada e outro houvesse sido o destino do país.
    A historiadora russa Tatiana Bakunin, citada por Jean-François Var e por Valerian Obolensky, reunindo provas documentais tratou de reconstruir a lista completa de membros da maçonaria russa desde os seus inícios até 1822. Ela estima o seu número em 4.000 ou 5.000 pessoas, tendo registrado documentalmente uma lista de 3.267 nomes, incluídos quatro metropolitas (prelados de metrópole), entre eles Filareto, dois arcebispos, cinco arciprestes e três arcimandritas (abades de mosteiro).
    Em dezembro de 1825 teve lugar uma revolta contra as autoridades que depois seria conhecida como a “Revolução Dezembrista”. Alguns dezembristas eram maçons, como o coronel Batenkov, que foi deportado à Sibéria por 30 anos, porém a maioria não. Tal o caso do maior poeta russo Alexandre Pushkin, iniciado na Loja Oviedo em 4 de maio de 1821 sob o rito escocês.12 Todavia, os seus poemas lhe valeram o exílio, como o dedicado a Chaadaev, que finaliza dizendo: “And on the ruins of autocracy / Will inscribe our names”. É interessante salientar que esta Loja Oviedo não foi clausurada pelo “ukase” de Alexandre I porque se aceitou que a sua jurisdição pertencia à maçonaria da Romênia.
    O czar Nicolai I confirmou, em 21 de abril de 1826, o decreto proibindo a franco-maçonaria, ficando restrita ao âmbito clerical e intelectual. Inicia-se para a maçonaria russa uma longa noite onde é muito difícil rastrear o funcionamento de lojas neste período, que está registrado pelo escritor Aléxis Pissensky (1821-1883) em seu romance “O Maçom”. Segundo Telepneff, sempre houve lojas em Kiev, Poltava, Odessa e outras cidades do interior.
    Particularmente interessante resulta a postura do escritor Leon Tolstoi. Lembremos que em seu romance “Guerra e Paz” o conde Pierre Bezukhov é aceito na maçonaria, cuja cerimônia ritualística está descrita com todos os detalhes, sem por isso revelar qualquer segredo maçônico. O Venerável Mestre da Loja lê a Pierre umas palavras de boas-vindas, cuja parte principal diz: “Em nossos templos, não conhecemos outros graus salvo os que estão entre o vicio e a virtude. Cuida em não criar uma diferença que possa perturbar a igualdade. Socorre aos irmãos, quaisquer que eles sejam. Levanta o que cair e não alimenta jamais algum sentimento de cólera ou de ódio contra um irmão. Sê benevolente e afável; provoca em todos os corações o fogo da Virtude. Divide tua felicidade com teu próximo e que a inveja não perturbe jamais esse prazer puro. Perdoa a teu inimigo; não te vingues nunca, a não ser refazendo o bem. Cumprindo assim a lei suprema, encontrarás os traços da grandeza antiga que tinhas perdido”. (Guerra e Paz, parte V cap. IV Ed. Ediouro, Rio de Janeiro). A época na qual se desenvolve esta história é nas vésperas das guerras contra Napoleão. Alguns autores dizem que Tolstoi, para descrever o ritual de iniciação, baseou-se nos documentos seqüestrados pela polícia quando da clausura das Lojas em 1822. Outros afirmam que ele mesmo foi maçom (como o seu parente conde general Alexandre Ostermann Tolstoi, que se sobressaiu na batalha de Borodino contra as tropas napoleônicas) e por isso pôde escrever tão detalhadamente sobre o assunto. Todavia, a pesar de que Tolstoi figure como ilustre maçom nas listas de algumas Lojas (como por exemplo, dos Estados Unidos), entendemos que não o foi. Nesse sentido, o historiador especializado na biografia de Tolstoi, Walter Moss, da Eastern Michigan University nos enviou uma correspondência via correio eletrônico dizendo que: “ No, (he was not a mason), but he was interested in it when he was writing War and Peace because freemasonry attracted many intellectuals in the 1805-1820 period when the novel is primarily set...and (Tolstoi) wrote to his wife when he was working on it in 1866 that the Masons were all imbeciles”.
    Um capítulo especial merece o relacionamento da maçonaria russa com a Igreja. Nesse ponto, vamos seguir principalmente a opinião de Jean-François Var, historiador maçom e Diácono da Igreja Ortodoxa da França.13 Diz este autor que não há nem pode existir uma posição oficial, única e unânime da Igreja Ortodoxa perante a maçonaria como tampouco frente às demais questões colocadas no mundo, pois a Igreja Ortodoxa, diferentemente da Igreja Católica romana, não está constituída unitariamente. Qualquer definição dogmática deve provir de um concílio ecumênico e só foram realizados sete, entre os anos 325 e 787. Obviamente, neles nunca houve um pronunciamento sobre a maçonaria. Logo depois veio o cisma de 1054 que dividiu a Cristandade em um Oriente Ortodoxo e um Ocidente Católico. A Igreja Russa, subordinada a Constantinopla, ficou independente em 1448, declarando-se autocéfala e elegendo o seu primeiro metropolita: o de Moscou. Assim nasceu a idéia de que a “primeira Roma” era herética, a segunda (Constantinopla) tinha caído nas mãos dos turcos, então Deus havia suscitado uma “terceira Roma”: Moscou, e um novo imperador para defender a verdadeira Fé. Foi quando os príncipes moscovitas assumiram o título de “czar” (César em russo) e consideraram que tinham legítimos direitos a assumir como próprio o símbolo da Águia Bicéfala (tão caro ao simbolismo dos últimos altos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria).14 Em 1589 a Igreja se transformou em patriarcado e a Pentarquia Ortodoxa ficou assim constituída: Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Moscou. A maçonaria que se desenvolveu nos quatro primeiros territórios sofreu, na sua dupla condição de maçônica e cristã, a perseguição por parte da dominação turco-otomana. Na Ortodoxia Russa, ao contrário, achou um campo fértil para sua expansão, sobretudo a partir de 1776.
    Constitui um fato de grande importância que Filareto pertencera à Maçonaria. Como metropolita de Moscou ocupava a sede mais elevada da Igreja Russa; teria sido Patriarca se esse titulo não houvesse sido suprimido por Pedro I. Ocupou o cargo brilhantemente durante 40 anos. Foi filólogo, especialista nos Padres da Igreja (sobretudo gregos), conhecedor da escola espiritual francesa do século XVIII, de Fénelon (prestigioso escritor e arcebispo católico de Cambrai) e renovara na Rússia os estudos eclesiásticos. Realizou a tradução da Bíblia para o idioma russo (de 1816 a 1820) patrocinado pela Sociedade Bíblica na qual colaboraram muitos maçons ilustres. Todo isto sugere que houve na Rússia uma verdadeira interação e quase uma simbiose entre a maçonaria e a religião, o melhor ainda, a Igreja mesma. E se, como vimos, a maçonaria foi proibida em duas ocasiões, foram por motivos políticos nos quais a Igreja não teve nada a ver. Infelizmente, em 1822 finalizou uma época excepcional que foi testemunha deste raro fenômeno: um movimento espiritual (a maçonaria) vindo do exterior tinha logrado que a alma nacional russa voltasse às suas raízes já quase esquecidas. Se existiu tal harmonia entre a Maçonaria e a Ortodoxia russas, talvez fosse pelo caráter místico dessa maçonaria e a que o próprio Cristianismo Ortodoxo seja místico por natureza.
    Por estas razões as igrejas ortodoxas nunca condenaram, seja em conjunto, seja individualmente, à maçonaria. O Patriarca Atenágoras I foi maçom grau 33° diferenciando-se dos pontífices da Igreja Católica romana que sim o fizeram várias vezes desde que o Papa Clemente XII ditou a Bula “In eminenti” em 28 de abril de 1738 proibindo aos católicos se filiarem à maçonaria sob pena de excomunhão; norma do direito canônico que surpreendentemente continua vigorando em pleno século XXI conforme declaração do Prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (ex Inquisição), Cardeal Joseph Ratzinger, ratificada pelo Papa João Paulo II em 26 de novembro de 1983, e nunca revogada até hoje.
    Chegamos agora nos inícios do século XX. Em 1906 destacavam-se em São Petesburgo a Loja Estrela Polar e em Moscou a Loja Renovação. Esta maçonaria estava composta por intelectuais, burgueses, liberais, cientistas, escritores, militares, clérigos, alguns nobres, etc. Uma das lojas estava constituída unicamente por oficiais de idéias liberais e outra exclusivamente por deputados (KaDets). Antes da revolução bolchevique de 1917, existiam trinta Oficinas que logo depois desapareceram perseguidas pelo comunismo. Leon Trotsky chamou a maçonaria de “uma concepção ideológica burguesa contrária aos interesses da ditadura do proletariado que tende a estabelecer um Estado dentro do Estado”. Nesta mesma linha, o IV Congresso da Internacional Comunista declarou: “A Maçonaria é o engano mais infame que lhe faz ao proletariado uma burguesia inclinada para o radicalismo. Temos a necessidade de combati-a até o extremo”. Com efeito, a maçonaria russa foi exterminada totalmente durante a ditadura comunista. E pensar que houve quem acreditasse que a maçonaria fosse a vanguarda internacional do bolchevismo! Nada mais errado: esse comunismo torturou e assassinou mais maçons do que todas a perseguições realizadas pela Inquisição contra membros da Ordem. O escritor Valerian Obolensky apresenta uma extensa lista de maçons russos que conseguiram fugir ao exterior após a revolução comunista,15 entre eles: príncipe Vladimir Obolensky; príncipe Vladimir Bariatinsk; Peter Bark (último Ministro da Fazenda do czar Nicolai II); Ossip Bernstein, maestro internacional de xadrez; príncipes Paul e Peter Dolgoroukov (executados no exterior por comunistas russos); Grande Duque Alexandre (Sandro) Romanov; Marc Chagall (artista); Alexandre Davidoff (descendente dos “dezembristas” Trubetzkoy e Davidoff); Alexandre Naumov (Ministro da Agricultura do czar Nicolai II); Kristof Kafián (músico, presenciou a clausura da ultima Loja russa em Paris em 1971; disse “estamos cansados”); príncipe Grigory Lvov; e outros. Resulta um paradoxo que hoje em dia os comunistas russos responsabilizem à maçonaria do colapso da antiga União Soviética, acusando a Gorbatchov e a Yeltsin de serem maçons.
    Como todo o mundo sabe o comunismo implodiu no final dos anos oitenta e então, pouco a pouco, começaram a surgir as oficinas maçônicas nos países que tinham vivido sob a Cortina de Ferro. No dia de São João do ano 1995, no edifício do Sindicato de Professores de Moscou, sob os auspícios da Grande Loja Nacional da França, procedeu-se a reinstalação da Grande Loja da Rússia, após 173 anos de proibição governamental. Os maçons russos presentes eram cientistas, oficiais do Exercito e da Marinha, jornalistas, escritores, homens de negócios e acadêmicos, representando, como seus colegas ingleses em 1717 as quatro Lojas fundadoras: “Harmonia” e “Nova Ástrea” de Moscou; “Gamaioun” de São Petesburgo y “Lotus” de Voronezh. A “tenida” (em espanhol: reunião de maçons) foi presidida pelo Grão-Mestre da França Claude Charbounniaud e logo em seguida foi eleito Grão-Mestre Georgy Dergachov, pessoa muito ligado às autoridades da Igreja Ortodoxa Russa pela sua condição de Professor de Filosofia Religiosa da Universidade de Moscou.16 Como Grão Secretário foi eleito Vladimir Djangurian. A Grande Loja da Rússia é, com seus onze fusos horários, a maior jurisdição territorial maçônica do mundo e está reconhecida, entre outras, pelas Grandes Lojas de Portugal, Nova Iorque, Alemanha, Áustria, Hungria e França. Em 6 de julho de 1996 foi instalado em Moscou o Supremo Conselho de Soberanos Grandes Inspetores-Gerais do Grau 33° do Rito Escocês Antigo e Aceito, estando presentes os Soberanos Grandes Comendadores da Bélgica, Brasil, Turquia, Polônia, Romênia e Irã no exílio. Como primeiro Soberano Grande Comendador de Rússia foi instalado Vítor Kouznetsov, 33°.
    Finalmente, no ano do ressurgimento da Ordem em Rússia, quem visitou a imponente Catedral de Kazan, com sua fachada similar à Basílica de São Pedro no Vaticano,17 pôde apreciar em seu interior uma sala destinada à exibição de objetos maçônicos. Eram mais de cem artigos entre livros, estandartes, malhetes e aventais. Nenhum lugar simboliza melhor a maçonaria russa do que a Catedral de Kazan: em sua cripta, o General Kutuzov, pai da Pátria, havendo servido lealmente ao seu Imperador, descansa no Oriente eterno junto as três Luzes que guiaram a sua vida: A Rússia, a Igreja e a Maçonaria.
    posted by iSygrun Woelundr @ 11:38 AM  
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